segunda-feira, 27 de abril de 2009

1° de maio: resgatar o Dia Internacional de Luta!

Atos vão marcar o dia do trabalhador em todo país.

O 1º de Maio é parte do calendário de mobilização da classe trabalhadora em todo o mundo. Neste ano, com a crise econômica mundial, muitos trabalhadores vão tomar as ruas com protestos, passeatas, atos e diversas manifestações em defesa do emprego e contra a retirada de direitos.
Aqui no Brasil, em alguns estados as manifestações serão unitárias com as outras centrais e organizações e, em outros, haverá atividades diferentes. Isto porque em alguns lugares as centrais governistas preparam mega-shows patrocinados por banqueiros e grandes empresários. Nestas localidades, não vamos organizar atividades conjuntas, pois neste momento de crise em que os governos não apontam com reajustes salariais para maior parte das categórias, não há motivo para comemorações.
O nosso tema será "Os trabalhadores não devem pagar pela crise; estabilidade no emprego já!". Vamos exigir emprego para todos, com redução de jornada de trabalho, sem redução de salário e sem banco de horas. Exigir moradia, terra, aposentadoria, educação e saúde públicas. Vamos lutar contra o racismo, o machismo, a homofobia e toda a forma de discriminação e opressão. Reafirmar a luta por uma sociedade justa, livre e igualitária e contra o capitalismo; pela necessidade de construir o socialismo, para que a humanidade possa viver plenamente.

Ato unificado em Teresina
O Dia do Trabalhador terá uma grande manifestação em Teresina e será promovida por várias entidades. A programação será desenvolvida nesta quinta-feira, 30, a partir das 15h quando acontece concentração na Praça da Liberdade, às 16h, terá passeata e às 17h ato público e show na Praça Pedro II.
Organizam a manifestação a coordenação nacional de lutas- Conlutas, a Intersindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil- CTB, Central Unica dos Trabalhadores – CUT e a FAMEPI. As manifestações terão como proposta política o posicionamento contra a crise econômica, o combate ao desemprego e as tentativas de ataque aos direitos dos trabalhadores

Traga sua bandeira de luta e participe conosco da passeata!

domingo, 26 de abril de 2009

Campanha salarial:Lutar somente pelo piso do governo não dá!


Dia 24 de abril foi dia nacional de luta.
A mobilização do dia 24 de abril, em todo o país, foi muito importante. Paralisaram as atividades centenas de milhares de trabalhadores. De acordo com dados da CNTE, em vários estados, a paralisação atingiu níveis elevados. Porém, faz-se necessário perguntar se esse dia de luta foi somente pelo piso ou não? Nossa opinião é que não! Neste sentindo vamos dizer os por quê.


Piso é muito baixo!

Primeiro, que o valor do piso é baixíssimo, apenas R$ 950,00 para 40 horas semanais. Além disso, na maioria dos estados os professores já ganham o valor, já que o entendimento dos governos é que o projeto coloca como remuneração e não como vencimento. É fácil entender porque a direção do SINTE-PI/CNTE/CUT dizem que este piso é uma vitória. É que foi sansionado pelo governo do PT, partido ao qual são ligados. Contudo a maioria dos trabalhadores no Piauí acham que está muito além do que merecemos.

Desvio de verbas da educação

Em segundo lugar, está a crise da educação pública. As escolas continuam sucateadas pelos governos que preferem doar dinheiro para os banqueiros à investir no ensino público. O ano passado Wellington Dias desviou 161 milhões do orçamento da educação. Este ano o desvio vai ser ainda maior. Mesmo com o FUNDEB, que não tem "dinheiro novo", as verbas vão ser também minguadas.

Sucateamento do IAPEP

Por outro lado, existe o problema do IAPEP. O órgão está sendo sucateado pelo Sr. Rufino, com toda a anuência da Sra. Lucile, piorando as condições de atendimento dos servdores públicos nas clínicas particulares. Os segurados do IAPEP são tratados com discriminação na rede conveniada. Muitos se sentem humilhados, a maioria sequer consegue ser atendido no dia em que precisa. Na urgência/amergência só somos aceitos uma vez por mês, corremos um sério perigo de vida, principalmente quem tem problemas cardiovasculres e respiratórios. Ninguém sabe o que está sendo feito com o dinheiro que colocamos no cofre do IAPEP todo mês, pois os repasses para as clínicas conveniadas não estão sendo feitos desde dezembro.

Auditoria já!

Isso exige, como explica o professor Hallysson Ferreira, dirigente da CONLUTAS-PI, "muito mais do que denúncias. É preciso uma auditoria no órgão. O SINTE-I tem que sair do comodismo e do apoio ao governo neoliberal de Wellington Dias e encampar a auditoria para que possamos descubrir as falcatruas existentes no órgão. Deve também defender uma nova forma de gerenciamento do órgão controlado pelos trabalhadores através de um conselho administrativo deliberativo e paritário", afirma o professor Hallysson.

Todos na Luta!

Estamos em meio à campanha salarial que é, portanto, crucial para os/as tabalhadores/as em educação. Por isso, a categoria não pode cair no pessimismo, mesmo que a direção do SINTE-PI seja ligada ao governo do PT, pois quanto mais longe os trabalhadores/as estivem das assembléias gerais melhor para o governo e a direção pelega do sindicato. É isso que eles querem mesmo; fazer com que ostrabalhadores se afastem das lutas. Todos na luta!

Salários dos professores pelo mundo

Um professor brasileiro em início de carreira, segundo pesquisa da UNESCO, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano. O valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas, segundo a Unesco. Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.

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O salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro.

domingo, 12 de abril de 2009

DIGA NÂO AO DESMONTE DO IAPEP!


Dia 6 aconteceu o ato público contra os desmando no IAPEP. Participaram várias entidades de servidores públicos e lideranças ligadas a CUT e a Conlutas. Ainda estiveram presentes vários funcionários do IAPEP e os segurados que foram ao órgão naquele dia em busca de atendimento médico.
Muitas denúncias foram realizadas, principalmente pelos funcionários do IAPEP. Muitas delas com até 24 anos de trabalho vêem a atual crise como uma das piores que o instituto já enfrentou. O maior dos problemas se encontra na CLIAP (Clínica Aplicada) que antes realizava vários tipos atendimento com a vantagem de não ter o compartilhamento. Essa era uma alternativa para os servidores menos remunerados. Contudo, o governo está desmontando o órgão que passará em breve para os mandos da ENGERP e de Lucile, que já intenciona fundi-la com o HGV.

Fechamento do laboratório de análises

Triste também foi o fechamento do Laboratório de Análise, conhecido pela sua ótima estrutura e capacidade de atendimento, era outra alternativa para os servidores/as frente à máfia da clínicas particulares. Lá os servidores/as, principalmente as mulheres acima de 40 realizavam exames em quase todas as especialidades. Porém, o Sr. Rufino, como forma de sabotar o atendimento cortava as verbas para compra de reagentes necessários para realização dos exames. Como se não bastasse, a AVISA terminou fechando o laboratório de odontologia, depois de vários meses de notificação por falta de condições mínimas de higiene.É um verdadeiro descaso.
Mas, não pára por aí. Cada dia, mais os servidores se vêem humilhados nas filas das clínicas particulares que tratam de forma discriminada os segurados do IAPEP-saúde. Os retornos para exames na Med-imagem, por exemplo, dura cerca de até 15 dias, enquanto que para outros planos de saúde é feito o mais rápido possível. Segundo denúncia, a direção do IAPEP está com cinco meses que não efetua os repasses para os médicos credenciados. De fato não tem como haver atraso, pois todos os servidores descontam IAPEP-saúde independente do atendimento ou não. Os servidores ainda enfrentam problemas com os seus dependentes também no PLAMTA.
privatização da colônia de férias do IAPEP
Além dessas questões, a Colônia de Férias do IAPEP está em vias de privatização. Hoje em dia para se hospedar no local o servidor paga por cada apartamento R$ 80,00.
Pretendem desativar o atendimento no prédio central e transforma-los numa superintendência de previdência. Os futuros atendimento serão feitos junto como PLAMTA na zona norte.
De fato a intenção do governo Wellington Dias e Lucile é desmontar o IAPEP e avançar na privatização. Ou seja, querem que os servidores/as paguem a conta da crise que se abate sobre o mundo. Mas essa crise não foram os servidores que criaram. Foram os banqueiros. Por isso, para que os servidores não paguem pela crise, precisamos defender que seja realizada imediatamente uma auditoria nas contas do IAPE para averiguar os desmandos e as falcatruas que há décadas vem sendo feito com o fundo previdenciário dos servidores e com os outros recursos do órgão.