quarta-feira, 20 de maio de 2009

TODOS À SEAD! NÃO VAMOS PAGAR PELA CRISE!

Nesta quinta-feira, dia 21 de maio, os trabalhadores eme ducação estarão realizando manifestação na Secretaria de administração, reivindicando o reajuste de 47% e a manutenção dos direitos dos vigias, negados. O governo do PT diminuiu o valor do adicional noturno dos auxiliares de serviços de vigilância e cortou os vales-transporte de professores que tem rendimento bruto acima de R$ 1.500,00.
Por isso todos os trabalahdores em educação estão sendo convocadosa se fazerem presentes neste protesto. Haverá uma audiência com a Secretária de Administração, Regina Sousa. Na pauta, serão discutidos o reajuste salarial e o adicional noturno dos auxiliares de serviço de segurança, vaale-transporte e nossa pauta.
Os trabalhadores em educação não podem pagar pela crise! Participe! Dia 21 de maio, às 8 horas, em frente à SEAD!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Movimento Sindical
Maioria dos delegados (as) ao XX Congresso da Fasubra aprova a desfiliação da entidade à CUT

Em noite histórica no congresso, Fasubra desfilia da CUT

Desde o início da tarde o ambiente do congresso começou a fervilhar; só se respirava o debate em torno da desfiliação ou não da CUT. Em acordo com todas as correntes, foi aprovado um encaminhamento de quatro defesas para cada posição. O companheiro Doni, militante da Conlutas de São Carlos-SP, disse em sua fala: “tenho orgulho de ter sido construtor da CUT. De organizar uma Central combativa e que era considerada pela burguesia como radical. Porém, essa central não mais existe! De radical, a CUT virou um apêndice do governo, um gato manso no colo de seu dono, o Lula”. Por isso, enfatizou Doni, “os delegados e delegadas desse congresso são chamados à uma importante tarefa: livrar a Fasubra dessa Central chapa branca e governista que é a CUT”! Um clima de euforia tomou conta do plenário e espocaram palavras de ordem contra a CUT por todos os cantos. Uma delas falava: Você pagou com traição a quem sempre lhe deu amor!

Em seguida abriu-se o processo de votação com a constituição de três mesas coletoras. A apuração dos 970 votos encerrou por volta de 21:40 horas, com o seguinte resultado: 510 votos pela desfiliação, 454 pela manutenção da filiação, 02 nulos e 04 em branco. Desta forma, a Fasubra vira uma página de sua história e inicia uma nova trajetória, mas sem o peso do atrelamento ao governismo cutista.
A repercussão desse resultado deverá ultrapassar as fronteiras do movimento em funcionalismo federal, se refletindo em todo o movimento sindical brasileiro. Evidentemente, também é um grande passo no processo de reorganização e fortalece a iniciativa da Conlutas no caminho da construção de uma entidade unitária para a classe trabalhadora em nosso país. A partir de agora, se abre um período de debates, seminários, encontros e assembléias para discutir uma alternativa de organização para a Fasubra.

Apesar da euforia pela desfiliação, os delegados tiveram pouco tempo para comemorar. Neste momento, várias plenárias e reuniões estão acontecendo para articular a composição das chapas que concorrerão à direção da entidade. O grupo sindical VAL-Base, do qual os militantes da Conlutas fazem parte, já iniciou sua plenária e deve varar a madrugada.

Poços de Caldas, 14 de maio de 2009.

Paulo Barela
Representante da Conlutas

terça-feira, 12 de maio de 2009

Por Maurício Moreira

Servidores da educação ocupam o gabinete do secretário.

Nesta terça feira, dia 12 de maio, o SINTE-PI organizou um ato no pátio da SEDUC-PI com o objetivo de iniciar o processo de negociação da campanha salarial 2009, no entanto, outros problemas entraram no debate, como a questão dos auxiliares de segurança.
A intenção da direção do sindicato era somente fazer a média com a categoria para dizer que está se mexendo, mas o movimento saiu do controle de Odeni e CIA e os trabalhadores que lá estavam resolveram por ocupar o gabinete do todo poderoso secretário de educação Antônio José Medeiros.
Com a radicalização do movimento, o sindicato tentou acalmar os ânimos, mas já era tarde demais, dezenas de professores, auxiliares de secretária e auxiliares de segurança já se encontravam dentro do gabinete do secretário entoando palavras de ordem. Os auxiliares de segurança estavam indignados, pois o governo retirou o adicional noturno no valor de 83,00 que eles recebiam, e alguns receberam menos que a metade, o valor de 31,00.
A muito tempo o governo vem desrespeitando os auxiliares de segurança, com o não pagamento das horas extras, e uma jornada de trabalho excessiva. Situação ainda mais crítica é a dos companheiros que trabalham no interior, onde chegam a trabalhar uma jornada desumana de 24h por 24h.
Com toda a intransigência que já é de costume, o secretário não quis atender os trabalhadores. Então a base resolveu acampar dentro do gabinete até serem recebidos. O secretário não suportou a pressão e por volta de 12h30min uma comissão foi escolhida para uma audiência com a superintendente de ensino, Maria Xavier. No entanto, nada foi resolvido, pois a mesma afirmou que não vai haver reajuste salarial para os professores e que o corte do adicional noturno dos auxiliares de segurança será mantido.
Percebemos que o SINTE não tem forças para defender os interesses dos trabalhadores em educação, pois de acordo com a política de atrelamento do sindicato ao estado, o que ele deve fazer é colocar o rabinho entre as pernas dá uma desculpa qualquer para a categoria e sair de fininho.
Portanto, precisamos de um sindicato independente, sem nenhuma ligação com o governo do W. Dias e que venha a se colocar como uma verdadeira alternativa de luta para os trabalhadores em educação do Estado do Piauí.

domingo, 10 de maio de 2009


A mesma cena se repete

Ultimamente temos acompanhado o triste drama de milhares de famílias piauienses que tiveram suas casas invadidas pelas enchentes e perderam todo seu patrimônio construído ao longo de suas vidas, por conta das cheias que assolaram o nosso Estado.
No entanto, não seria certo culpar somente a natureza e colocar o ocorrido apenas como uma catástrofe natural, pois estaríamos fazendo exatamente o que o Estado espera. Neste sentido, acabaríamos por esconder um triste drama social que tem se instalado na grande maioria das cidades do Brasil nos últimos tempos. Drama esse, ocasionado por conta do crescimento exacerbado das cidades, em nosso caso, Teresina.
Nossa cidade vem crescendo vertiginosamente ao longo dos anos, e o Estado não tem realizado um acompanhamento eficaz dessas novas áreas ocupadas. Ao que parece é de interesse do Estado que tragédias como essa ocorra, pois em momentos como esse, a verba é garantida, e o melhor, sem licitação para a alegria dos “abutres” que se mantém através da miséria da classe trabalhadora.
A cada dia centenas de pessoas são empurradas para as zonas periféricas da cidade, morando em subhabitações, sem nenhuma infraestrutura, como: saneamento, água encanada e outros elementos básicos para a sobrevivência digna de um ser humano. Devido à especulação imobiliária que ocorre na maior parte da cidade, privilegiando as zonas nobres, que somente a elite tem acesso, a única alternativa que sobra para a classe trabalhadora é a ocupação das áreas de vulnerabilidade da cidade, ou seja, locais que anos após anos são acometidos por enchentes.
Os rios que cortam a nossa cidade deveriam ser preservados, no entanto, a situação que se observa é totalmente diferente, pois nossos rios são diuturnamente poluídos, recebendo os esgotos de forma direta dos sistemas coletores da cidade. Essa situação pode ser comprovada quando vemos que os prédios de luxo que se encontram na zona privilegiada da cidade, e também, os Shoppings centers, descarregam seus dejetos, sem passarem por nenhum tratamento, diretamente na calha do rio através de grandes “bocas de lobo” ao longo do rio Poty.
Por isso as populações que se encontram com suas casas submersas pelas águas, além dos prejuízos materiais, correm sérios riscos de serem contagiadas por doenças, através do contato com as águas poluídas.
Portanto, o cenário de destruição que presenciamos na cidade de Teresina é um reflexo do descaso do Estado para com a maioria da população explorada e sofrida que é obrigada a viver nestes locais por não ter alternativa.