Oposição à direção do SINTE-PI. Construindo uma Alternativa de Luta, Democrática e Independente dos governos.
quinta-feira, 24 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
GREVE DE PROFESSORES E ESTUDANTES CONTRA O SUCATEAMENTO DA UESPI
Os professores da UESPI desde o dia 21 estão em greve contra o sucateamento da instituição e o arrocho salarial praticado pelo governo de Wilson Martins e Àtila Lira, o tubarão do ensino privado no Piauí.
Os estudantes resolveram também começar um movimento de greve devido as condições de ensino. Tiago, membro da Anel e da CSP-Conlutas, ao discursar hoje na porta do Karnak, lembrou que “a UESPI vive um dos seus piores momentos e que é impossível continuar sem as condições mínimas de funcionamento”. Os estudantes procuram uma melhoria significativa para a instituição como o estabelecimento de um orçamento próprio, quando poderá ser efetivada a melhoria dos laboratórios, a construção de um restaurante universitário, a melhoria da pesquisa, do ensino e da extensão universitária. Essa luta coloca na ordem do dia a DEFESA DE UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA GRATUITA E DE QUALIDADE.
Por isso, conclamamos os trabalhadores da educação básica a se somarem a essa mobilização, fortalecendo a defesa de que verba pública deverá ser investida apenas em educação pública.
As universidades públicas passam por um forte corte de verbas no início do governo de Dilma e Wilson. Calcula-se que cerca de 1 a 3 bilhões foram cortados do orçamento público, a tingindo diretamente todas a IES. A UESPI, particularmente, tem sido jogada às traças pelos governos
As universidades públicas passam por um forte corte de verbas no início do governo de Dilma e Wilson. Calcula-se que cerca de 1 a 3 bilhões foram cortados do orçamento público, a tingindo diretamente todas a IES. A UESPI, particularmente, tem sido jogada às traças pelos recorrentes governos. Wellington Dias, deixou uma herança maldita para o povo do Piauí.
Assista matéria com vídeo da passeta:
terça-feira, 8 de março de 2011
08 de março: Dia internacional da mulher
Somos mulheres em Luta :contra o machismo e a exploração;em defesa da mulher trabalhadora!
No mês de março nós mulheres trabalhadoras estamos nas ruas, nas escolas, nas fábricas lutando contra o machismo e a exploração capitalista que atinge de forma mais cruel ás mulheres trabalhadoras.
Nossa luta é todo dia.Em 2011, pela primeira vez na história do Brasil, uma mulher assumiu a presidência do país. Junto com ela, o maior número de ministras mulheres. Isso não é um fato menor no maior país católico do mundo, onde a cada duas horas a violência machista mata uma mulher. Um país em que elas são a maioria da população, estudam em média mais que os homens, mas ainda ocupam as profissões menos remuneradas e chegam a ganhar até 30% menos para fazer o mesmo trabalho.
Ao assumir o governo, Dilma garantiu aos seus pares um aumento significativo nos salários (62%), inclusive ao dela (132%). Enquanto isso, o salário mínimo teve aumento de apenas R$ 35. Um ataque direto às mulheres, que dentre os que recebem o mínimo representam 53%.
É preciso que sigamos, enquanto mulheres e trabalhadoras, reafirmando a necessidade de que nossas bandeiras feministas históricas seguem sendo nosso combustível para organização e luta das mulheres. Este novo governo nada de novo representa para as mulheres trabalhadoras.Já na campanha eleitoral representou um retrocesso em relação à uma reivindicação histórica das mulheres que é a legalização do aborto. Nossa luta pela libertação das mulheres segue e só poderá ser vitoriosa com o fim desse sistema de opressão e exploração em que vivemos.Não basta ser mulher para fazer avançar os direitos das trabalhadoras, é preciso ser classista e feminista.
Por isso, nossa luta precisa seguir e se fortalecer, nesse dia internacional das mulheres e em todos os dias de nossas vidas.
Construiremos atos unitários por todo país, em base á um programa antigovernista , que exija o reajuste imediato do salário mínimo para as mulheres e homens da classe trabalhadora, igual ao dos deputados,o direito às creches e licença maternidade ampliada, que exija a legalização do aborto já e o fim da violência.
Aumento de 62% do salário mínimo, o mesmo dos deputados!Pelo piso do Dieese;
Anticoncepcionais para não abortar. Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer!
Direito à maternidade: a) licença-maternidade de 6 meses para todas as trabalhadoras e estudantes, rumo a 1 ano; b) creche gratuitas e em período integral para todos os filhos da classe trabalhadora;
Pelo fim da violência contra a mulher! Aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha! Construção de Casas-abrigo! Punição aos agressores!
Pelo fim da ocupação militar no Haiti. Fora as tropas brasileiras!
Solidariedade e apoio às revoluções árabe
HISTÓRIA DA ÚLTIMA ASSEMBLÉIA GERAL DA GREVE DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO PIAUÍ
Por Alborino Teixeira da Silva*
A direção do SINTE-PI usou do seu autoritarismo, fez manobra e conseguiu aprovar a proposta de fome do Governo Wilson Martins. Os cento e oitenta e sete reais propostos pelo Governo do Estado representam apenas uma parcela dos empréstimos que os trabalhadores e trabalhadoras em educação tem a pagar no Banco do Brasil para poder sobreviver e não morrer de fome. É por isso que a greve teria que continuar naquele momento, para que pudéssemos arrancar algo mais do Governo.
A direção do SINTE-PI usou do seu autoritarismo, fez manobra e conseguiu aprovar a proposta de fome do Governo Wilson Martins. Os cento e oitenta e sete reais propostos pelo Governo do Estado representam apenas uma parcela dos empréstimos que os trabalhadores e trabalhadoras em educação tem a pagar no Banco do Brasil para poder sobreviver e não morrer de fome. É por isso que a greve teria que continuar naquele momento, para que pudéssemos arrancar algo mais do Governo.
É ridícula a proposta salarial que o Governo Wilson Martins apresentou aos trabalhadores e trabalhadoras em educação. Todos os que estavam na Assembléia Geral, naquela manhã de sexta-feira (04 de março de 2011), viram e ouviram, a discussão em torno da proposta do Governo estava boa e tinha muita gente inscrita para falar. De repente a presidente do SINTE-PI percebe que a maioria das falas estavam convergindo para a continuidade da greve e logo começou a organizar sua velha manobra para pôr fim ao movimento, que já durava cerca de 15 dias e estava dando certo. Ela pergunta para a assembléia: “vocês acham que as falas devem continuar ou fazemos logo os encaminhamentos?” A essa altura muitos trabalhadores e trabalhadoras em educação ainda estavam inscritos e ansiosos para falar e fazer sua avaliação, inclusive eu, Alborino, 63 anos, já cansado de esperar.
Resultado, em meio à votação tensa e confusa, ela conseguiu aprovar a proposta de fome de Wilson Martins e Átila Lira para a alegria de todo o Governo e para a continuidade da miséria no seio da categoria dos trabalhadores e trabalhadores em educação. De modo que os mais prejudicados neste cenário foram os técnicos administrativos, vigias, zeladoras e merendeiras. Aqueles que a senhora presidente do SINTE-PI fala todos os dias e em todas as assembléias em valorizá-los. Quem não lembra desta declaração da presidente nos meios de comunicação durante a greve: “nem que eu tenha que vender o patrimônio do SINTE, mas não vamos sair desta greve sem nada!”
A impressão que fica no imaginário da categoria é que pode ter acontecido nas reuniões com o Governo um conchavo. É a impressão que fica diante deste acontecimento, diante do medo e da burrice de boa parte da direção do SINTE-PI, inclusive da senhora presidente do SINTE que só fala em união dos trabalhadores em educação. Só que fica difícil união com manobra e conciliação com o Governo-Patrão. Deixar os trabalhadores e trabalhadoras em educação sem se manifestar em um momento como este é no mínimo um desrespeito a todos que ajudaram a construir a Greve, mais do que isso, uma grande afronta à democracia tão falada pela direção SINTE-PI. Certamente o Governo do Estado está batendo palmas para a direção do SINTE-PI por ter conseguido aprovar a proposta de fome de Wilson Martins. O Governo do falso desenvolvimento.
A Luta é difícil, mas é preciso fazê-la, se quisermos viver verdadeiramente.
A Luta é difícil, mas é preciso fazê-la, se quisermos viver verdadeiramente.
* Professor da Rede Pública Estadual do Piauí
E-mail: teixeiraalborino@ig.com.br
segunda-feira, 7 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
APESAR DA FORTE GREVE, DIREÇÃO DO SINTE ACEITA PROPOSTA REBAIXADA DO GOVERNO
De quem é a culpa?
Érico Aguiar Cronemberger *
O governador Wilson Martins, em campanha, mas também antes (quando estava no seu primeiro mandato), sempre falou nas suas prioridades: saúde e educação. Não sejamos ingênuos, pois se trata de uma repetição, um discurso de todos os políticos e candidatos que transformaram essa expressão em algo vazio, sem sentido quando se passa à prática. As notícias são contínuas, assim como essa expressão é dita, sobre os desvios, a corrupção, a impunidade a respeito das verbas da saúde e da educação. De quem é a culpa? Será dos professores? E o governo do Piauí ainda quer ressuscitar a CPMF! Com tantos impostos, para quê mais um? Por que não acaba com os desvios, com essa máfia, com a corrupção?
Recentemente, em uma entrevista, de forma irônica e num cinismo que me enoja, o governador do Estado do Piauí disse que ser professor é uma missão. O que você quis dizer com isso? Será que quis dizer que ser professor é ter que trabalhar sem reclamar ou exigir um salário mais digno? É ter que se contentar com um salário que não te permite comprar nem mesmo livros ou fazer assinatura de um jornal ou revista? É ter que trabalhar em uma escola que não oferece até mesmo cadeiras para os alunos e até uma mesa para o professor? Em uma sala em que muitas vezes não tem ventiladores suficientes para ventilar o ambiente? E por que não ar-condicionado? Todos sabem qual é o clima de Teresina, enfim, de todo o Piauí. Vocês, deputados, também sabem. O atual Secretário da Educação sabe e todos os outros Secretários que estiveram gerenciando a Secretaria de Educação do Piauí. Nas suas salas, falta ar-condicionado? Será que missão está no sentido de trabalhar sem exigir condições mínimas para desempenhar também um serviço mínimo para a sociedade mais carente? Ou missão está no sentido de fechar os olhos para essa corrupção, para esses milhões desviados da saúde e principalmente da educação? É dar aulas em escolas onde o teto ameaça a todos de cair a qualquer momento? Concordo governador, quando diz que é uma missão! Mas não, no sentido que você coloca; Na verdade é uma missão, no sentido de vocação, de partir com vontade, satisfação, feliz e esperançoso para as salas de aula (em boas condições é claro!), para formar cidadãos conscientes, críticos e em potencial para encarar as dificuldades da vida: concorrências nos diversos concursos, testes de emprego, mas com conhecimento e formação suficiente e igual a dos seus filhos que estudaram e estudam em estruturadas e qualificadas instituições privadas. E também, para com isso, tornarem-se livres da ignorância e desses políticos corruptos e mentirosos.
Por exemplo, praticamente 99% dos políticos do Estado do Piauí têm seus filhos, no ensino fundamental e médio, em instituições privadas. E uns 90% estão cursando o Ensino Superior em instituições privadas e de muito boa qualidade. Por que não colocam seus filhos nas escolas públicas? Talvez ou quase certeza porque têm consciência de que não estão fazendo nada para qualificar o ensino público? Têm consciência que não estão melhorando em nada as condições para o desempenho das nossas funções de profissionais da educação pública!
E você Governador, Deputados, Prefeitos, vereadores? Também não deveriam encarar o mandato, que não é uma profissão (não é Senhor Kleber Eulálio e outros que abrem a boca e com toda satisfação dizem que já estão nos seus “n” mandatos), como uma missão? É claro que sim! E com muito mais responsabilidade do que qualquer outro profissional! Pois se disponibilizaram a prestarem, por um determinado tempo, serviços à comunidade em geral. E o que fazem? Mal são eleitos, já estão preocupados com as próximas eleições. (Não é Deputado Fábio Novo e todos os outros?) A preocupação de vocês é, na verdade, permanecerem, o máximo de tempo possível, no poder. E fingir que estão desempenhando a missão, e colocam sempre como um sacrifício, mas na verdade, que sacrifício a ser admirado por todos: privilégios, regalias, casas boas, bons salários, boas condições de trabalho, viagens subsidiadas, auxílios dos mais diversos, luxuosos transportes à disposição, parentes empregados nos seus gabinetes e secretarias. É um verdadeiro negócio, que se pode chamar também de máfia, barganha. Deveriam se envergonhar de mentir, criticar professores e outros profissionais de estarem em greve por exigirem o que vocês deveriam ter feito já há muito tempo. E por que não fazem? Má fé! Má vontade! E também, não querem que a população fique independente do assistencialismo que vocês, políticos em exercício dos seus respectivos mandatos, providenciam para continuar. Quando fazem algo, é pensando em se promover e não simplesmente fazer com a consciência de que não estão fazendo nada mais do que a obrigação. Mas não! Querem homenagens, querem reconhecimento! Querem aplausos! E até mesmo adorações! Que vergonha! Festejam, constantemente, a pobreza, nos bastidores. (Não é Deputado Ismar Marques, Luciano Nunes...).
E o que vocês pensam do que é ser professor? Olha que o que passam para os seus filhos, na boa formação que têm, é de que se formem em qualquer coisa, menos para ser professor. Não é verdade? Por que isso? Pois é dessa maneira, que encaram a nossa profissão, como uma profissão que não é importante, mas na verdade é muito importante e também perigosa. Pois se houvesse realmente o empenho e evitassem os desvios e essa má vontade em fazer uma educação de qualidade para as comunidades carentes, esse sistema, essa máfia pelo poder e riqueza, que estão mantendo há décadas e porque não dizer há séculos, não teria mais como se manter, pois o povo não seria mais essa massa de manobra que a maioria dos políticos engana por todo o tempo exatamente pela falta de instrução, de educação. Mas essa realidade só se percebe nos bastidores e entre vocês políticos. No entanto, nos discursos não é assim. Nos discursos a educação vem em primeiro lugar. Sabe lá o que é primeiro lugar na cabeça desses gestores corruptos, irresponsáveis, descompromissados. Talvez, primeiro lugar, para educação privada, tanto do ensino fundamental como do Superior, que tanto investem, pois como já disse, é onde seus filhos estudam.
Um bom exemplo, Antonio José Medeiros quem muito fez propaganda de uma educação pública de qualidade. Apresenta índices de grande aprovação de estudantes de escolas públicas na UESPI, mas não diz como é feito? Como é? Eles concorrem diretamente com os estudantes de escolas privadas? E com isso tenta maquiar, para quem está de fora do âmbito educacional, a situação de calamidade da educação do Piauí. Pois é, a educação que ele ofereceu para a filha dele não foi pública, mas em uma estruturada escola privada aqui de Teresina. Pública, talvez, no ensino superior. Deve ter sido fácil passar, concorrer com outros jovens que não tiveram a sua preparação. E já que menciono seu nome, Antonio José, gostaria de saber, o que foi feito dos milhões de reais que vieram do FUNDEB para a Secretaria na sua gestão? Por que a Secretaria de Educação do Estado do Piauí está, então, “quebrada”?
E você governador, fico pensando como conseguiu construir seu grande patrimônio com o seu salário de R$ 1.400 reais? Por favor, diga como foi, que com certeza, com esse seu conhecimento e essa sua maneira de saber administrar e multiplicar seu pouco dinheiro, nós, profissionais da educação, não precisaremos nem fazer greve e nem pedir aumento de salário! E diante da nossa situação e da nossa greve, o que fez? Não refletiu, mas pensou e, imediatamente, pediu a ilegalidade da greve. Será o que é ser ilegal para o “Senhor”? Ilegal não seria está sendo acusado de comprar votos? Ilegal não seria de construir um patrimônio de milhões de reais com um salário de R$ 1.400? Ilegal não seria em ficar indiferente com os problemas de saúde, educação precária, falta de estrutura pelos quais o Estado do Piauí passa e você aí preocupada em pedir a ilegalidade da greve? E está assim pelo fato de não sentirmos melhoras, pois quando realmente precisamos desses serviços, não temos. Sou humilhado em muitas clínicas, pois sempre que preciso fazer um exame “pelo IAPEP saúde”, recebo um “não”, ou um “não temos mais atendimentos” para esse mês, ou mesmo não atendemos mais pelo IAPEP; Quando procuro odontólogos que atendem pelo IAPEP e praticamente não existem. É descontado em meu contracheque, mensalmente o valor de R$ 39,81 (contracheque de fevereiro de 2011) além da co-participação que desconta, quando, milagrosamente e com muita paciência, consigo ser atendido. Para onde vai esse dinheiro, caro, Flávio Nogueira que enfim deixou a Assembléia Legislativa, mas não perdeu o mandato; pois deixou para o filho. Que forma de governo nós estamos praticando mesmo? Monarquia ou República? Autoritário (disfarçadamente) ou Democrático? E que democracia é essa que não tenho liberdade para fazer uma greve, para escolher votar ou não, para escolher a minha profissão de vocação e não ter que me preocupar se vou conseguir pelo menos pagar a minha alimentação, energia e água?
Portanto, de quem é a culpa da precariedade dos serviços de saúde e educação? Onde estão os milhões que vão para a educação e para a saúde? De quem é a culpa por estarmos em greve? De quem é a culpa dos diversos casos de denúncia e acusações de corrupção e desvios dessas verbas? E essa greve, de quem é a culpa? Dessa greve, os culpados diretos, podemos falar, são de todos esses que passaram e o que está no Karnak, dos que passaram e dos que permaneceram aqui na Assembléia Legislativa, dos Secretários anteriores e desses que estão aí nas Secretarias de Saúde e Educação, e não fizeram praticamente nada, que solucionasse de fato, os problemas desses dois setores fundamentais? E o Átila Lira ainda vem falar em obter mérito! Ele nunca mereceu ser Secretário seja lá do que for. Interessante que nos discursos, esses dois setores são as prioridades de todos, é unânime. Mas se fosse mesmo prioridade, ao longo de todos esses anos, todos priorizando a saúde e educação, não era mais para estarmos falando dos sérios problemas que insistem em permanecer existindo. De quem é a culpa? E essa greve? Wilson Martins e Átila Lira a culpa é de vocês!
* Professor da rede pública estadual de educação do Piauí
terça-feira, 1 de março de 2011
Governo reajusta desconto do Iapep/Plamta em 10,09%
O aumento do IAPEP/PLANTA foi homologado no Diário Oficial, sacramentando mais um golpe do Wilsão contra os trabalhadores.
Vamos fortalecer a luta!
O reajuste da contribuição dos servidores do estado para o Iapep/Plamta foi homologado. O Governo do Estado reajustou em 10,09% o valor do Iapep Plamta. O novo valor é retroativo ao dia 1º de fevereiro. A partir de março (salário referente a fevereiro) os servidores passarão a pagar mais caro pelo Plamta e pelo Iapep-Saúde Suplementar. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado ontem (28/02).
A contribuição do titular do plano básico do Plamta será de R$ 13,86 na faixa etária de 0 a 18 anos, para dependente direto será de R$ 9,93 e dependente suplementar de R$ 19,87. No plano especial Iapep o titular, da mesma faixa etária, passa a pagar R$ 27,71. O valor do desconto pode chegar a R$ 300 para os servidores que tem o Iapep Família, no caso da faixa etária acima de 80 anos e com doença pré-existente. Este tipo de desconto atinge a maior parte dos servidores já aposentados.
O presidente do Iapep, Flávio Nogueira, anunciou o reajuste no último dia 9 de fevereiro, mas o governador Wilson Martins e a presidente do Conselho Fiscal do Iapep-Saúde, Lucia Maria, já haviam assinado a resolução de reajuste.
Essa medida tem uma explicação concreta que é ligação e Wilsão e do presidente do IAPEP, Flávio Nogueira, aos empresário da saúde privada, dos quais são mui amigos. Com isso, o salário dos servidores ficam ainda mais arrochados. E os 15% que prometeu aos professores deixa de ser 15%.
Nós da Educação com Lutas, CSP-Conlutas, já alertavamos que a direção do SINTE-PI precisaria romper as relações com esse governo e realizar uma denúncia com veemência de sua política de arrocho e retirada de direitos O governo só atua assim porque hoje a grande maioria dos sindicatos de servidores públicos estaduais o apoiam, assim como também a CUt que não faz nada para mobilizar os trabalhadores.
A contribuição do titular do plano básico do Plamta será de R$ 13,86 na faixa etária de 0 a 18 anos, para dependente direto será de R$ 9,93 e dependente suplementar de R$ 19,87. No plano especial Iapep o titular, da mesma faixa etária, passa a pagar R$ 27,71. O valor do desconto pode chegar a R$ 300 para os servidores que tem o Iapep Família, no caso da faixa etária acima de 80 anos e com doença pré-existente. Este tipo de desconto atinge a maior parte dos servidores já aposentados.
O presidente do Iapep, Flávio Nogueira, anunciou o reajuste no último dia 9 de fevereiro, mas o governador Wilson Martins e a presidente do Conselho Fiscal do Iapep-Saúde, Lucia Maria, já haviam assinado a resolução de reajuste.
Essa medida tem uma explicação concreta que é ligação e Wilsão e do presidente do IAPEP, Flávio Nogueira, aos empresário da saúde privada, dos quais são mui amigos. Com isso, o salário dos servidores ficam ainda mais arrochados. E os 15% que prometeu aos professores deixa de ser 15%.
Nós da Educação com Lutas, CSP-Conlutas, já alertavamos que a direção do SINTE-PI precisaria romper as relações com esse governo e realizar uma denúncia com veemência de sua política de arrocho e retirada de direitos O governo só atua assim porque hoje a grande maioria dos sindicatos de servidores públicos estaduais o apoiam, assim como também a CUt que não faz nada para mobilizar os trabalhadores.
Agora romper com o governo é mais do que urgente. Para seguir com nossa luta até a vitória, de fato, precisamos fortalecer e seguir com a greve. Vamos revogar o aumento do IAPEP/PLAMTA e conquistar um reajuste decente para todos que trabalham na educação.
Abaixo o aumento do IAPEP/PLAMTA!
Por reajuste de salário para todos os servidores públicos!
Diga não à política de arrocho do Wilsão!
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