Não é surpresa para os trabalhadores que a educação nunca foi prioridade no governo de Wilson Martins. O fechamento de escolas supletivas (CEJAS, NEJAS) por todo o Piauí, escolas caindo os pedaços, falta de professores, e o arrocho salarial, é o retrato desse descaso. Contudo, não satisfeito com o caos na educação, o governo resolveu atacar os já penalizados professores substitutos. Esse expressivo setor da categoria, que só em Teresina, possui mais de mil trabalhadores.
A greve que se desencadeou no inicio do ano, fruto da ousadia e luta dos trabalhadores de todo o estado, conseguiu arrancar um reajuste de 15,8%, o equivalente a 160 reais (para o professor 40horas) e 80 reais (20horas). Esse aumento já foi incorporado ao salário dos professores. Mas somente dos efetivos, pois infelizmente o autoritário governo de W.Martins e Atila Lira, não repassou um centavo desse aumento para os professores substitutos. Descumprindo, inclusive, o contrato de trabalho que nós substitutos assinamos, que previa que o substituto com o curso superior completo ganharia a mesma remuneração de um professor efetivo. Não podemos aceitar de forma alguma esse golpe!
Exigimos que W. Martins/ Atila Lira, repasse imediatamente o reajuste salarial aos salários de todos os professores substitutos do estado. Não estamos pedindo nada demais, somente que se cumpra o contrato de trabalho assinado no ato da nossa contratação.
Nós substitutos, exigimos:
-Cumprimento de todas as clausulas contratuais;
-Direitos trabalhistas e previdenciários para os substitutos;
-Direito ao Plano de saúde;
-Concurso público e efetivação dos que estão em sala de aula;
-Salário igual para trabalho igual!
-incorporação nos salários das gratificações de pós-graduações(Especialização, Mestrado e Dou-torado).
-Temporários ou efetivos, somos todos professores;
3 comentários:
Além disso, o salário de muitos substitutos está atrasado.
Companheiros, vamos nos mobilizar e pressionar o governo, também somos professores e merecemos repeito, e acima de tudo, nossos direitos enquanto trabalhadores!
companheiros, deixem os contatos, precisamos nos mobilizar.
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