segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

É hora de lutar!

Fortalecer a mobilização da categoria! Não iníciar o período letivo em 2010!

Pelo Piso do DIEESE e implantação já dos R$ 1.132,00 para 20h!

Uma das principais deliberações do XI Congresso dos trabalhadores em educação foi a proposta de lutar pelo salário do DIEESE em contraposição ao projeto de piso do governo Wellington. Por isso, vamos lutar pela imediata implantação imediata dos R$ 1.132,00 para 20h. A luta por melhores condições passa por defender uma política salarial na qual os trabalhadores possam ter condições dignas de vida. Tudo isso vai em sentido contrário à lógica dos governos de arrochar salários e precarizar nossas as condições de ensino.

Nesse sentido, precisamos sair do imobilismo, o que exige prepararmos uma grande mobilização para não iniciar o período letivo de 2010. Propomos que a direção do SINTE abrace esta proposta e começe a construir, na base, essa mobilização. Nós, da Educação com Lutas estamos propondo uma ampla unidades de todos os agrupamentos em defesa da pauta da categoria. Mas, essa unidade só pode ser feita à base de uma ampla democracia.

Direção do SINTE não pode abandona as propostas de luta aprovadas no XI Congresso

Apesar de o XI Congresso do SINTE não ter sido um espaço democrático (ficou nos limites da defesa do governo por várias figuras nacionais da CUT e locais da direção do SINTE, tentando convencer os presentes de que esses governos são “bons”), muitas resoluções aprovados significou a manutenção do que a categoria vem defendendo ha anos como o piso do DIEESE, regência de 100% vinculada, retorno de todos os direitos liquidados pelo governo do PT e defesa da melhoria da qualidade da educação pública.

Foi também realizada uma forte denúncia do programa "Mais Educação" que não proporciona a melhoria das estruturas das escolas, nem do ensino, o que o faz do projeto petista uma “educação de fachada”. Outro ponto forte foi a denúncia do IAPEP-saúde, que leva milhares de trabalhadores ao desespero na hora das enfermidades, por conta das restrições no tratamento médico.

Pela importância que tem essas bandeiras de luta, foi aprovada uma grande lmobilização em defesa dos interesses d@s trabalhadores/as em educação.

Lamentavelmente, alguns dias após a realização do XI Congresso do SINTE, a direção, na pessoa de Odenir, volta a defender a pauta salarial do governo quando menospreza a proposta salarial aprovada no congresso. Tal proposta se resume a atrelar nosso aumento ao salário mínimo que já está previsto em R$ 510,00 para maio de próximo ano. É necessário coerência por parte da direção do SINTE que discursa para a base mais trabalha a favor dos governos.

Odenir discursa para a base, mas atua a favor dos governos.

Depois que abandou as resoluções aprovadas no XI Congresso, está provado aquilo que todos já sabem: Odenir de jesus representa mesmo é o governo . Prova disso é que sempre está forjando negociações que não dão em nada. O IAPEP, por exemplo, fica cada vez pior, porque o governo tem a intenção de privatizá-lo. Faz parte dos planos do governo acabar com o IAPEP- saúde e a direção do SINTE sabe disso. E pelo seu comprometimento com o governo, não desencadeia uma ação contundente para resolver o problema relacionado com a saúde da categoria. Outras questões são escondidas por eles, relacionados ao “Mais Educação”, descaso com os funcionários, etc. Mesmo os desvios de verbas do FUNDEB não denunciados com veemência. Essa direção é mesmo governista até a alma.

ü Pelo piso do DIEESE e implantação já dos R$ 1.132,00 para 20h !

ü Regência de 100% vinculada ao salário!

ü Fim do descaso no IAPEP!Auditória já!

ü Reajuste de salário para todos os trabalhadores em educação!


"O tempo é roído por vermes cotidianos. As vestes poeirentas de nossos dias, cabe a ti, juventude, sacudi-las." (Mayakovsky)

domingo, 8 de novembro de 2009

Assembléia com paralização dia 26/11



PARALIZAÇÃO ESTADUAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO


Por deliberação do XI Congresso do SINTE, dia 26(quinta-feira) haverá assembléia geral (com paralização) dos trabalhadores em educação e concentração ao lado do Karnak às 9h. O motivo é a compatibilização do PISO, na qual o governo em janeiro de 2010 nos deve a última parcela (um terço) referente a implantação do PSPN. Como sabem o governo Wellington Dias se recusar a implantar os R$ 1.132,00, querendo nos conceder apenas parte do que falta para completaros os R$ 980,00, valou que implantou o PSPN no Piauí. Com isso subtraiu do nosso contracheque mais de RS 150,00, mensalmente, durante o ano de 2009 e quer continuar fazeno isso em 2010. Sabemos também que o governo estadual tem verbas pois não repassou os 19,02% de aumento integral das verbas do Fundef para o salário dos professores. O que falta é compromisso com os trabalhaodres.

Todas essas questões precisam ser discutidas na assembléia dia 26. Isso requer a participação de todos os trabalhadores, sob pena de ficarmos mais uma vez no prejuízo.

Participe junto com os companheiros da Educação com Lutas!



terça-feira, 27 de outubro de 2009

SECRETÁRIO DITADOR!

EM DEFESA DA DEMOCRACIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS!
Depois de cortar vales transportes dos professores,/as o secretário Antonio José Medeiros assumiu de vez sua cara de ditador, desencadeando um covarde ataque contra as eleições democráticas. Criou uma avaliação de desempenho e excluiu o diretor adjunto de muitas das escolas, já que a maior parte delas não atingem os 800 estudantes ou não funcionam os três turnos conforme exigências da SEEDUC. Osdecretos foram assinados pelo governador do estado, Wellington Dias. A estratégia do governo é garantir a indicação de centenas de diretores, pois em época de eleição para governador, deputados federais e estaduais fica mais fácil para o bloco governista elejer seus candidatos.

Com isso a grande conquista que foi a eleição direta para diretor de escola, que nos custou anos de luta, agora começa a retroceder para uma política de indicação, ao velho modo dos piores governos (PFL e PMDB), que indicavam seus cabos eleitorais para dirigir as escolas. A indicação começa a torna-se uma realidade, que com essa medida autoritária piora ainda mais. É preciso repudiar esssa atitude autoritária e arbitrária do general Antonio José Medeiros.
Em defesa da gestão democrática!
Eleições diretas e livres para diretor de escola já!
Abaixo a ditadura de Antonio José!


POR UM SINTE DE LUTA, DEMOCRÁTICO E INDEPENDENTE DOS GOVERNOS!

Participe!

Nos dias 11, 12 e 13 de novembro ocorrerá o XI congresso do SINTE no atlântic City Club. Fazemos um chamado a todos/as os/as delegados a não deixarem de participar deste evento votando para que possamos lutar pela mudanças de rumo na entidade. Nós, da educação com Lutas, vamos está presentes. Lembrando que todas/os os/as delegados terão suas faltas abonadas. Até o congresso.
Polêmicas no XI Congresso do SINTE

O Congresso do SINTE abre a possibilidade de mudanças na entidade. Mas não é isso que a velha direção pretende. Pelo contrário, vão tentar impor no congresso a agenda eleitoral do bloco governista, impedindo concretamente o debate e a organização das lutas em 2010. A Educação com Lutas proporá retomar o papel de luta da entidade com resoluções que apontem um norte de grandes mobilizações. Mas nada está definido, pois serão os delegados/as que terão o poder de decisão. Os pontos polêmicos no debate serão os seguintes:

Conjuntura
Perante os efeitos da crise, a direção do SINTE deve propor unificar em nível nacional os/as trabalhadores/as em educação para lutar contra a política econômica de Lula e os governos de plantão.

Campanha salarial
A direção do SINTE deve combater o arrocho salarial dos governos do PT de 0% não ficando presa as promessas a exemplo que ocorreu com a lei do PCCS e do Piso.

Piso salarial
Defender o Piso do DIEESE(R$ 2.065,47) como parâmetro e não continuar negociando a retirada de direitos como fez a direção do SINTE quando apoiou o fim do estatuto do magistério e a retirada das vantagens.

Carreira
Defender a reformulação da carreira tendo como base um piso digno, redução da jornada e formação inicial e continuada de qualidade em universidades públicas e não cair nas promessas do governo de mudar a lei sem mudar essas condições.

Educação
A direção do SINTE deve organizar uma campanha em defesa da Escola Publica Gratuita de Qualidade, uma verdadeira Escola Integral, denunciando os desvios de verbas e a precarização do trabalho docente e não continuar apoiando o "Mais Educação" e a escola de fachada do governo do PT, calando-se perante os desmandos de Antonio Jose Medeiros na SEEDUC.

Previdência
O SINTE deve lutar contra o novo fator previdenciário (85/95) de Lula e da CUT, defender o fim de todas as medidas que prejudicaram as aposentadorias ( de Collor, FHC e Lula ) e não defender mais uma vez o projeto do governoqueprejudica defato os trabalhadores/as.

Iapep-saúde
O sindicato deve denunciar o desmonte do IAPEP, pressionar pela auditoria e lutar pela revitalização e democratização do órgão sob controle dos trabalhadores (melhoria do atendimento nas clínicas conveniadas) e não fazer parte do conselho administrativo, legitimando todas as medidas do governo do PT contraos servidorespúblicos.

Desfiliação da CUT
A direção deve rediscutir a filiação do SINTE a CUT (aliada do governo) e não contribuir com milhares de reais para a CUT se colocar contra as lutas dos trabalhadores/as, a exemplo das diversas campanhas salariais que ocorreram ste ano.

Fim do terceiro mandato no SINTE
O SINTE deve ser democratizado, acabando com o terceiro mandato e colando o poder de decisão nas mãos da base e não continuar excluindo e afastando cada vez mais os trabalhadores/as das decisões.

Finanças do SINTE
A direção deve prestar contas da arrecadação realizada durante os 3 anos e não continuar gastando indiscriminadamente sem dar satisfação nenhuma aos verdadeiros donos do dinheiro que são os trabalhadores/as.

Autonomia política
A direção do SINTE deve romper com os governos do PT, denunciar os ataques contra os trabalhadores/as, organizando a luta com autonomia e independência. E parar de aparelhar o SINTE a serviço dos governos Lula e Wellington e da campanha eleitoral do traidor João de Deus e CIA.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Seminário sobre a tese para o XI Congresso do SINTE

TESE: POR UM SINTE DE LUTA, DEMOCRÁTICO E INDEPENDENTE DOS GOVERNOS!

Com este títiulo apresentamos nossa tese parao XI Congresso do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, que ocorrerá em novembro, de 12 a 1 4 no Atlâtic Site Club. Para discutir as propostas elecandas na tese estaremos realizando um seminário aberto a todos os delegados e não delegados que querem conhecer nossa tese. A mesma trata de educação, conjuntura e questões específics relacionadas ao gênero, GLTB e racismo.

PARTICPE DO SEMINÁRIO:

DIA 24(SÁBADO QUE VEM) ÀS 16 HORAS NO COLÉGIO ENG° SAMPAIO

(A ESCOLA FICA LOCALIZADA NA RUA QUINTINO BOCAIUVA NO CRUZAMENTO COM A CAMPOS SALES- BASTA SEGUIR DIRETO NA RUA DO CEFET RUMO À ZONA NORTE)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dia16 é marcado por ato antedemocrático e governista!

A manifestação marcada para a praça João Luiz contou com a presença de cerca de 200 pessoas. O surpreendente é que a CUT estva no controle do ato, quando antes tinha sido acordado que seria coordenado pelo SINTE e SINDSERM. De início a CUT já vetou a fala de vários tabalhadores que queriam falar e denunciar o governo, não se dispondo a realizar uma manifestação democrática onde todos tivessem o direito de falar livremtne e criticar os governos de plantão.

Isso causou um mal-estar impossibilitando que a Conlutas fosse parte do mesmo ato apenas como figurante sem poder expressar livremtne sua opinião sobre o arrocho salarial, a quebra das aposentadorias( regra 85/95) e todas as mazelas sociais que acometem os trabalahdores em educação. Por isso nos recusamos a acompanhar a paseata ordeira da SINTE/CUT que não conseguia sequer empolgar ninguém parecendo mais uma marcha fúnebre.

Muitos trabalhadores/as em educação do estado, simpática à política da Conlutas de defesa incondicional das reivindicações dos trabalhadores, permaneceram também na praça. Já os municipais contrários a que o SINDSERM siga o exemplo da CUT( política de atrelamento ao governo municipal do qual Solistício é apenas um testa de ferra) permanceram e realizaram uma assembléia geral coordenada pelo grupo de oposição "Base em Ação" para discutir como encaminhar e cobrar suas reivindicações junto ao poder municipal.

Conclusão: mais uma vez a direção do SINTE chama a categoria para a praça para se submeter à política de arrocho( o famigerado piso de 980,00) e semear ilusão de que a vida está melhorando.

BASTA DE SINDICALISMO PELEGO!
POR UM SINTE DE LUTA, DEMOCRÁTICO E INDEPENDENTE DOS GOVERNOS!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Todos/as aos congresso do SINTE!

FAÇA PARTE DA DELEGAÇÃO DA CONLUTAS!

O Congresso do SINTE deverá ser um momento crucial para a redefinição dos rumos da entidade e das lutas dos trabalhadores em educação no Piauí.
A forma com que foi conduzida a campanha salarial de 2009 precisa de uma séria crítica. Para por em prática sua cumplicidade com o arrocho do governo petista, pisotearam a democracia nas assembléias excluindo a base de qualquer poder de decisão.

Querem excluir a base da capital do XI Congresso!

Tudo isso vem gerando um retrocesso sem precedentes ao movimento sindical na educação. Democracia interna e a ação direta são necessidades objetiva do nosso movimento, que a cada momento são esvaziados conscientemente pala velha direção. Somada à falta de credibilidade por parte da atual direção do SINTE, levou a campanha para mais um becos sem saída. Pos isso querem excluir a base da capital do Congresso, pois sabem que lá irão votar contra adireção governista a favor da luta. Assim, estão deixando de convocar as assembléias para tirada de delegados nas regiões da capital, esvaziando a delegação. Mas pdoemos evitar isso saindo delegada/o na sua região.

Neste congresso, nós da Educação com Lutas, vamos apresentar uma tese que parte de uma análise da realidade da crise, seus reflexos sobre a educação e os trabalhadores; e apresentaremos um conjunto de proposições para serem discutidas com todos os delegados/as. Nossa tese “Por um Sinte de Luta, democrático e independente dos governos” expressa o acúmulo dos debates da Conlutas no setor da educação em nível nacional. Tem um sentido claro de impulsionar a reorganização dos trabalhadores em educação e fortalecer a luta em defesa da educação pública e dos direitos sociais atacados impetuosamente pelos governos Lula e Wellington.


Como sair delegado/a?

Os delegados serão eleitos em assembléias gerais realizada em cada região ou cidade. É uma obrigação do SINTE divulgar dia, local e horário destas. Para ser delegado/a basta, portanto, ser filiado/a e está presente nas assembléias, onde deverá indicar seu nome para a lista, participar ou fazer uma chapa na hora da escolha dos delegados/as. Procure antes saber o dia da assembléia em sua região.

QUALQUER DÚVIDAS LIGAR 8854-6189

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Acordão do SINTE com o governo...

...acaba a campanha salarial da educação sem reposição das perdas!
Os trabalhadores presentes na última assembleía geral do SINTE dia 24/08 na praça da bandeira, presenciaram o enterro da campanha salarial 2009. A aceitação do acordão entre SINTE e ogoverno ficou notório, pois sequer eles concordaram para dá continuidades a moblização pelo reajuste salarial (47%).Todos sabem que a luta pelo reajuste é um forma dos trabalhadores buscarem recuperar o poder de compra dos salários. Caso isso não ocorra por um longo tempo nossos sal´riso vão ficando aviltados e cosnequentemente vai iorando nossas condições de vida. Desde da década de 1990 com o início das políticas neoliberais e os ataques aos servidores públicos que os salários vem sendoa rrochados brutalmente. Não é mais possível compra na semana seguinte o que se compra na anterior. Os preços sobem e os salários descem!
Dia a importãncia das camapnahs salariais:impedir que os salários fiquem além do mínimo que precisamos para viver. Contudo, não é assim que pensa a direção do SINTE/CUT. Na prática aceitam esse arrocho porque deixam de enfrentar a política salarial dos governos Lula e W. Dias através da ação direta dos trabalahdores, limitando-se a acordos deg abinetes tão rebaixados que quando acaba a campanha salarial, os salários já estão mais baixos do que antes. Posteriormente publicaremos nossa análise do acordão. Foi esse o sentido do fim da campanha salarial numa assembléia patética.
O Congresso vem ai! Todos devem ser candidatos para mudar os rumos do SINTE!

Em todas as regiões e regionais haverá escolha de delegados para o congresso estadual do SINTE, a ser realizado dias 12,13 e 14 de novembro deste ano. Todos/as aqueles/as que de alguma forma discordam do curso que tomou o SINTE, devem ser candidatos/as a delegados para no congresso propormos mudanças de rumo na entidade.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

NÃO INICIAR O 2º SEMESTRE!


Diante da negativa do governo W.Dias frente às nossas reivindicações, queremos dizer que a atitude mais coerente seria não iniciar o 2º período letivo. Dizer que está em dificuldades financeiras é uma simples piada, pois se tivesse mesmo em dificuldades, o estado não isentaria os impostos de grandes empresas como os grupos Claudino e Carvalho, nem muito menos aumentava o número de DAS e DAI, nem mesmo contratava mais funcionários pelo bilhetinho.
As denúncias do estudante Jahylles são emblemáticas no sentido de esclarecer o que de fato ocorre com as verbas públicas. O pior de tudo isso é que os únicos que estão na oposição são calados pela imprensa vendida, sustentada com as verbas públicas.

A situação não é fácil. No entanto, temos que entender que somente a luta será capaz de trazer nossas conquistas. No passado, quando o PT era oposição e utilizava os sindicatos pra luta, os governos do PFL e PMDB ficavam na "calça justa". Agora que o PT está no poder, PFL e PMDB fazem parte da situação, resta na oposição apenas a esquerda socialista. Mas é preciso dizer também que os trabalhadores em educação podem ser a oposição que falta hoje no senário político paiuiense. E com certeza não será pequena.

Defededemos não começar o período letivo pelas seguintes razões:

1. Não é possível mais viver com o salário de fome pago pelo governo do PT;
2. A data base é em maio. Dois meses de tolerância e o governo W. Dias só apresentou 0%;
3. Não iniciar o 2º semestre é uma arma forte da categoria e pressionará com certeza o governo. Não podemos disperdiçar esse momento;
4. Somente uma forte greve, organziada desde a base, será capaz de obter sucesso, haja vista, que as negociações de fato não ocorreram durante esses dois meses.

BASTA DE ENROLAÇÃO! QUEREMOS NEGOCIAÇÃO!
47% DE REAJSUTE E 13% DA DIFERENÇA DO PSPN!

sábado, 6 de junho de 2009

DIGA NÃO AO ARROCHO SALARIAL DO GOVERNO W. DIAS


PELO REAJUSTE DE 47%!
NÃO A O %!

Na assembléia do dia 27 de maio, foi decidido que a categoria entraria em estado de greve, e que seria marcada uma nova assembléia para o dia 03 de junho, ou seja, buscar alguma proposta do governo mas preparando a greve. Também ficou acordado que nesse período o SINTE se responsabilizaria por construir a greve, mobilizando a base. No entanto, o que se viu foi algo totalmente diferente, pois a direção foi para as escolas descaracterizar e desconstruir a greve, colocando a culpa nos professores. Abandonaram taxativamente o reajuste de 47% em troco de 13% e fechando os olhos para os graves problemas da educação estadual.
A mentira deslavada
Como se não bastasse, na assembléia do dia 03, Odeni e sua direção passaram dos limites. Primeiro trouxeram vários representantes de regionais do interior para relatarem que eram contra a greve e que o movimento não teria sustentabilidade em suas cidades. Isso sem sequer ouvirem os trabalhadores. Depois, no meio da assembléia a direção do sindicato forjou uma pseudonegociação no karnak. Tudo isso, fazia parte do plano arquitetado pelo SINTE para ganhar tempo e esvaziar a assembléia.

Entretanto, o tiro saiu pela culatra e a categoria insistiu e continuou firme para ver o desfecho da fatídica assembléia geral. Quando a “comissão de negociação” escolhida a dedo pela direção voltou, relataram que o governador estava ausente e que teriam sido recebidos pelo Kleber Eulálio, João de Deus, e Magalhães. Ironicamente os mesmos iriam repassar nossas reinvidicações a W. Dias. Será estes não sabiam ou sabem da pauta histórica da categoria?
Suposto esvaziamento
A maior parte da base já sabendo que essa ida ao karnak não daria em nada, já estava decidida a votar pela deflagração da greve, o que de fato ocorreu. Contudo, Odeni, de forma antidemocrática, não acatou a decisão da categoria, disse que a assembléia não tinha “clima” nem representatividade para decidir nada. Assim, colocou o microfone debaixo do braço, desligou o carro de som e foi embora descaradamente.
Falta de democracia
Foi um famoso um balde de água fria em todos os trabalhadores(as) presentes. Pode está parecendo brincadeira, mais foi exatamente isso que ocorreu. Como que uma assembléia com mais de 300 (ver assinaturas do livro ata) trabalhadores não tinha condição de decidir? A verdade é outra! Na realidade, Odeni desde o inicio se mostrou contra a greve e fez de tudo para não construí-la, inclusive indo as escolas para acabar com qualquer possibilidade do movimento pegar corpo. Todos nós sabemos das estreitas ligações da direção do SINTE com o governo. O sindicato foi o primeiro a desmontar, sob as ordens do Karnak, o movimento e inviabilizar um processo de luta que é legitimo e necessário. Para isso aniquilou a democracia da assembléia e propagou inverdades dizendo que a greve era coisa de uma “minoria”.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

É hora da greve, basta!

Educação cobra 47% de perdas mais 13% do Piso. Governo propõe 0%.

Desde o governo do PMDB, passando pelo do PFL até o do PT e seus aliados, nossos salários vêm sendo aviltados brutalmente e nossos direitos retirados a cada ano. Em oito anos do governo petista, nossas perdas somam cerca de 47%. É importante lembrar que W. Dias não cumpre os 30% de verbas constitucionais que deveriam ser aplicados em educação, gerando uma perda cerca de 270 milhões todo ano para os cofres da educação.
O principal discurso dos governos Lula e Wellington para tentar enganar os trabalhadores nas campanhas salariais deste ano é a crise econômica. Juntam-se aos empresários para dizer aos trabalhadores que o momento é de sacrifício e que não é sensato, portanto, pedir reajuste salarial. Entretanto, Lula e Wellington atendem com bilhões – através de doações, empréstimos, isenções - os pedidos de banqueiros e grandes empresários e ainda acham chique emprestar dinheiro ao FMI. Aos trabalhadores eles respondem com desemprego, arrocho salarial, descumprimento de acordos e corte dos direitos. Ainda utilizam a causa das vítimas das enchentes como desculpa para impor aos servidores seu pacote de maldades e sua política de arrocho.

Dinheiro só para os ricos

Dizer que não tem dinheiro é falácia. Não tem para cumprir os acordos com o funcionalismo e reajustar nossos salários. Como tem dinheiro para a GM e outras montadoras? Para socorrer empresas e bancos quebrados? Para manter o exército brasileiro no Haiti, protegendo os saques imperialistas e reprimindo os trabalhadores daquele país? Como tem dinheiro para emprestar ao FMI? Tem dinheiro até para o Frank Aguiar brincar de herói. A verdade é que o Piauí acaba de receber RS 980 milhões do BNDES a título de compensação pela diminuição do fundo de participação. Além disso, entrarão nos cofres da educação cerca de R$ 23 milhões a mais, decorrentes de aumento do FUNDEB em 2009. Sem falar que o Estado aumentou em mais de 20% sua receita com a arrecadação de impostos.

0% para servidores é afronta

A intransigência do governo de 0% em nossos salários é um afronta e um desrespeito acintoso aos trabalhadores e à escola pública. Por isso, nós da Educação com Lutas, acreditamos que só uma forte greve será capaz de quebrar a intransigência do governo petista. Para tanto, a direção do SINTE– PT/PSB/PCdoB – precisa parar de fazer jogo duplo, quando defende greve nas assembléias, para fazer média com a categoria, mas por trás desmobiliza a categoria e descontrói a greve, para não ter que se enfrentar com o governo do qual faz parte. No entanto, com o máximo de mobilização, organização e unidade da base, podemos derrotar o governo e conquistar o nosso reajuste salarial.

ORGANIZAR A GREVE CONTRA O ARROCHO SALARIAL DO GOVERNO DO PT/PSB/PCdoB!

DEVOLUÇÂO DO ADICIONAL DOS AUXILIARES DE SEGURANÇA JÁ!

Os auxiliares de segurança estão indignados, pois o governo retirou o adicional noturno no valor de 83,00 reais que eles recebiam, e alguns receberam menos que a metade, ou seja, 31,00 reais. E, para piorar, esse mês nem esse valor foi depositado nos contracheques.
Há muito tempo o governo vem desrespeitando os auxiliares de segurança com o não pagamento das horas extras e uma jornada de trabalho excessiva. Situação ainda mais crítica é a dos companheiros que trabalham no interior, chegando a trabalhar uma jornada desumana de 24h por 24h. O salário de um auxiliar de segurança não chega ao mínimo, depois dos descontos.
O governo do PT deveria reconhecer a importância desses trabalhadores para a educação e atender de forma integral todas as suas reivindicações. Nós, da Educação com Lutas, defendemos a imediata devolução do adicional e o atendimento das demais reivindicações dos auxiliares de segurança. Até a vitória!

ACREDITAR OU NÃO NA GREVE SOB A DIREÇÃO DO SINTE?

Existe muita desconfiança no seio da nossa categoria quanto à possibilidade de uma greve vitoriosa sob o comando da atual direção do Sinte. Achamos que é legítima essa desconfiança, afinal de contas, sofremos sucessivas traições ao longo

dos últimos anos, principalmente a partir do golpe da desvinculação da nossa regência, em 2003, até a aprovação do PCCS, em 2006, que acaba com o Estatuto do magistério e com vários direitos históricos da categoria. Sem falar das inúmeras greves de faz de conta montadas e desmontadas por Odeni e o grupo do PT.
Direção do SINTE boicotando a greve

Agora mesmo estamos vendo a direção do SINTE-PI passar por cima da deliberação da última assembléia geral (27/05) que definiu o início da greve para o dia 3 de junho, quarta-feira. Cabendo à direção do sindicato e aos trabalhadores construírem a greve em cada escola e em todo o Estado. E devendo o sindicato disponibilizar os recursos materiais, humanos e financeiros necessários para o êxito da nossa luta. No entanto, Odeni e outros diretores estão andando nas escolas não para mobilizar e construir a greve, conforme aprovado pela categoria, mas, ao contrário, para desmobilizar a categoria e desconstruir a greve. O que eles estão dizendo é que no dia 03/06 “a categoria vai decidir greve ou acampamento”, e não foi isso que ficou decidido na última assembléia. Assim, fica bem clara que a atual direção não quer enfrentar a greve para não ter que se confrontar com o governo. A categoria deve exigir da presidente do sindicato seriedade e mais respeito.

Motivos para não desistir

Acreditamos que a greve é necessária, pois é uma imposição da realidade dada a intransigência do governo e poderá ser vitoriosa se a categoria assumir o movimento e exigir da direção do SINTE que, também, cumpra com o seu papel de defender os interesses da categoria em vez e não proteger o governo. Devemos eleger um comando de greve logo no primeiro dia para que este assuma e conduza os rumos da luta. A greve, como toda luta, é definida pela correlação de forças. É bom lembrar que todos os direitos dos trabalhadores conquistados foram frutos das lutas, especialmente, das greves da década de 1980.

Nesse sentido, a unidade, a democracia e a ação direta tornam-se o cimento capaz de unir a classe e potencializar a greve, o que abre a possibilidade de vencer o governo. É nessa capacidade de luta e organização que nós da Educação com Lutas acreditamos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

TODOS À SEAD! NÃO VAMOS PAGAR PELA CRISE!

Nesta quinta-feira, dia 21 de maio, os trabalhadores eme ducação estarão realizando manifestação na Secretaria de administração, reivindicando o reajuste de 47% e a manutenção dos direitos dos vigias, negados. O governo do PT diminuiu o valor do adicional noturno dos auxiliares de serviços de vigilância e cortou os vales-transporte de professores que tem rendimento bruto acima de R$ 1.500,00.
Por isso todos os trabalahdores em educação estão sendo convocadosa se fazerem presentes neste protesto. Haverá uma audiência com a Secretária de Administração, Regina Sousa. Na pauta, serão discutidos o reajuste salarial e o adicional noturno dos auxiliares de serviço de segurança, vaale-transporte e nossa pauta.
Os trabalhadores em educação não podem pagar pela crise! Participe! Dia 21 de maio, às 8 horas, em frente à SEAD!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Movimento Sindical
Maioria dos delegados (as) ao XX Congresso da Fasubra aprova a desfiliação da entidade à CUT

Em noite histórica no congresso, Fasubra desfilia da CUT

Desde o início da tarde o ambiente do congresso começou a fervilhar; só se respirava o debate em torno da desfiliação ou não da CUT. Em acordo com todas as correntes, foi aprovado um encaminhamento de quatro defesas para cada posição. O companheiro Doni, militante da Conlutas de São Carlos-SP, disse em sua fala: “tenho orgulho de ter sido construtor da CUT. De organizar uma Central combativa e que era considerada pela burguesia como radical. Porém, essa central não mais existe! De radical, a CUT virou um apêndice do governo, um gato manso no colo de seu dono, o Lula”. Por isso, enfatizou Doni, “os delegados e delegadas desse congresso são chamados à uma importante tarefa: livrar a Fasubra dessa Central chapa branca e governista que é a CUT”! Um clima de euforia tomou conta do plenário e espocaram palavras de ordem contra a CUT por todos os cantos. Uma delas falava: Você pagou com traição a quem sempre lhe deu amor!

Em seguida abriu-se o processo de votação com a constituição de três mesas coletoras. A apuração dos 970 votos encerrou por volta de 21:40 horas, com o seguinte resultado: 510 votos pela desfiliação, 454 pela manutenção da filiação, 02 nulos e 04 em branco. Desta forma, a Fasubra vira uma página de sua história e inicia uma nova trajetória, mas sem o peso do atrelamento ao governismo cutista.
A repercussão desse resultado deverá ultrapassar as fronteiras do movimento em funcionalismo federal, se refletindo em todo o movimento sindical brasileiro. Evidentemente, também é um grande passo no processo de reorganização e fortalece a iniciativa da Conlutas no caminho da construção de uma entidade unitária para a classe trabalhadora em nosso país. A partir de agora, se abre um período de debates, seminários, encontros e assembléias para discutir uma alternativa de organização para a Fasubra.

Apesar da euforia pela desfiliação, os delegados tiveram pouco tempo para comemorar. Neste momento, várias plenárias e reuniões estão acontecendo para articular a composição das chapas que concorrerão à direção da entidade. O grupo sindical VAL-Base, do qual os militantes da Conlutas fazem parte, já iniciou sua plenária e deve varar a madrugada.

Poços de Caldas, 14 de maio de 2009.

Paulo Barela
Representante da Conlutas

terça-feira, 12 de maio de 2009

Por Maurício Moreira

Servidores da educação ocupam o gabinete do secretário.

Nesta terça feira, dia 12 de maio, o SINTE-PI organizou um ato no pátio da SEDUC-PI com o objetivo de iniciar o processo de negociação da campanha salarial 2009, no entanto, outros problemas entraram no debate, como a questão dos auxiliares de segurança.
A intenção da direção do sindicato era somente fazer a média com a categoria para dizer que está se mexendo, mas o movimento saiu do controle de Odeni e CIA e os trabalhadores que lá estavam resolveram por ocupar o gabinete do todo poderoso secretário de educação Antônio José Medeiros.
Com a radicalização do movimento, o sindicato tentou acalmar os ânimos, mas já era tarde demais, dezenas de professores, auxiliares de secretária e auxiliares de segurança já se encontravam dentro do gabinete do secretário entoando palavras de ordem. Os auxiliares de segurança estavam indignados, pois o governo retirou o adicional noturno no valor de 83,00 que eles recebiam, e alguns receberam menos que a metade, o valor de 31,00.
A muito tempo o governo vem desrespeitando os auxiliares de segurança, com o não pagamento das horas extras, e uma jornada de trabalho excessiva. Situação ainda mais crítica é a dos companheiros que trabalham no interior, onde chegam a trabalhar uma jornada desumana de 24h por 24h.
Com toda a intransigência que já é de costume, o secretário não quis atender os trabalhadores. Então a base resolveu acampar dentro do gabinete até serem recebidos. O secretário não suportou a pressão e por volta de 12h30min uma comissão foi escolhida para uma audiência com a superintendente de ensino, Maria Xavier. No entanto, nada foi resolvido, pois a mesma afirmou que não vai haver reajuste salarial para os professores e que o corte do adicional noturno dos auxiliares de segurança será mantido.
Percebemos que o SINTE não tem forças para defender os interesses dos trabalhadores em educação, pois de acordo com a política de atrelamento do sindicato ao estado, o que ele deve fazer é colocar o rabinho entre as pernas dá uma desculpa qualquer para a categoria e sair de fininho.
Portanto, precisamos de um sindicato independente, sem nenhuma ligação com o governo do W. Dias e que venha a se colocar como uma verdadeira alternativa de luta para os trabalhadores em educação do Estado do Piauí.

domingo, 10 de maio de 2009


A mesma cena se repete

Ultimamente temos acompanhado o triste drama de milhares de famílias piauienses que tiveram suas casas invadidas pelas enchentes e perderam todo seu patrimônio construído ao longo de suas vidas, por conta das cheias que assolaram o nosso Estado.
No entanto, não seria certo culpar somente a natureza e colocar o ocorrido apenas como uma catástrofe natural, pois estaríamos fazendo exatamente o que o Estado espera. Neste sentido, acabaríamos por esconder um triste drama social que tem se instalado na grande maioria das cidades do Brasil nos últimos tempos. Drama esse, ocasionado por conta do crescimento exacerbado das cidades, em nosso caso, Teresina.
Nossa cidade vem crescendo vertiginosamente ao longo dos anos, e o Estado não tem realizado um acompanhamento eficaz dessas novas áreas ocupadas. Ao que parece é de interesse do Estado que tragédias como essa ocorra, pois em momentos como esse, a verba é garantida, e o melhor, sem licitação para a alegria dos “abutres” que se mantém através da miséria da classe trabalhadora.
A cada dia centenas de pessoas são empurradas para as zonas periféricas da cidade, morando em subhabitações, sem nenhuma infraestrutura, como: saneamento, água encanada e outros elementos básicos para a sobrevivência digna de um ser humano. Devido à especulação imobiliária que ocorre na maior parte da cidade, privilegiando as zonas nobres, que somente a elite tem acesso, a única alternativa que sobra para a classe trabalhadora é a ocupação das áreas de vulnerabilidade da cidade, ou seja, locais que anos após anos são acometidos por enchentes.
Os rios que cortam a nossa cidade deveriam ser preservados, no entanto, a situação que se observa é totalmente diferente, pois nossos rios são diuturnamente poluídos, recebendo os esgotos de forma direta dos sistemas coletores da cidade. Essa situação pode ser comprovada quando vemos que os prédios de luxo que se encontram na zona privilegiada da cidade, e também, os Shoppings centers, descarregam seus dejetos, sem passarem por nenhum tratamento, diretamente na calha do rio através de grandes “bocas de lobo” ao longo do rio Poty.
Por isso as populações que se encontram com suas casas submersas pelas águas, além dos prejuízos materiais, correm sérios riscos de serem contagiadas por doenças, através do contato com as águas poluídas.
Portanto, o cenário de destruição que presenciamos na cidade de Teresina é um reflexo do descaso do Estado para com a maioria da população explorada e sofrida que é obrigada a viver nestes locais por não ter alternativa.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

1° de maio: resgatar o Dia Internacional de Luta!

Atos vão marcar o dia do trabalhador em todo país.

O 1º de Maio é parte do calendário de mobilização da classe trabalhadora em todo o mundo. Neste ano, com a crise econômica mundial, muitos trabalhadores vão tomar as ruas com protestos, passeatas, atos e diversas manifestações em defesa do emprego e contra a retirada de direitos.
Aqui no Brasil, em alguns estados as manifestações serão unitárias com as outras centrais e organizações e, em outros, haverá atividades diferentes. Isto porque em alguns lugares as centrais governistas preparam mega-shows patrocinados por banqueiros e grandes empresários. Nestas localidades, não vamos organizar atividades conjuntas, pois neste momento de crise em que os governos não apontam com reajustes salariais para maior parte das categórias, não há motivo para comemorações.
O nosso tema será "Os trabalhadores não devem pagar pela crise; estabilidade no emprego já!". Vamos exigir emprego para todos, com redução de jornada de trabalho, sem redução de salário e sem banco de horas. Exigir moradia, terra, aposentadoria, educação e saúde públicas. Vamos lutar contra o racismo, o machismo, a homofobia e toda a forma de discriminação e opressão. Reafirmar a luta por uma sociedade justa, livre e igualitária e contra o capitalismo; pela necessidade de construir o socialismo, para que a humanidade possa viver plenamente.

Ato unificado em Teresina
O Dia do Trabalhador terá uma grande manifestação em Teresina e será promovida por várias entidades. A programação será desenvolvida nesta quinta-feira, 30, a partir das 15h quando acontece concentração na Praça da Liberdade, às 16h, terá passeata e às 17h ato público e show na Praça Pedro II.
Organizam a manifestação a coordenação nacional de lutas- Conlutas, a Intersindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil- CTB, Central Unica dos Trabalhadores – CUT e a FAMEPI. As manifestações terão como proposta política o posicionamento contra a crise econômica, o combate ao desemprego e as tentativas de ataque aos direitos dos trabalhadores

Traga sua bandeira de luta e participe conosco da passeata!

domingo, 26 de abril de 2009

Campanha salarial:Lutar somente pelo piso do governo não dá!


Dia 24 de abril foi dia nacional de luta.
A mobilização do dia 24 de abril, em todo o país, foi muito importante. Paralisaram as atividades centenas de milhares de trabalhadores. De acordo com dados da CNTE, em vários estados, a paralisação atingiu níveis elevados. Porém, faz-se necessário perguntar se esse dia de luta foi somente pelo piso ou não? Nossa opinião é que não! Neste sentindo vamos dizer os por quê.


Piso é muito baixo!

Primeiro, que o valor do piso é baixíssimo, apenas R$ 950,00 para 40 horas semanais. Além disso, na maioria dos estados os professores já ganham o valor, já que o entendimento dos governos é que o projeto coloca como remuneração e não como vencimento. É fácil entender porque a direção do SINTE-PI/CNTE/CUT dizem que este piso é uma vitória. É que foi sansionado pelo governo do PT, partido ao qual são ligados. Contudo a maioria dos trabalhadores no Piauí acham que está muito além do que merecemos.

Desvio de verbas da educação

Em segundo lugar, está a crise da educação pública. As escolas continuam sucateadas pelos governos que preferem doar dinheiro para os banqueiros à investir no ensino público. O ano passado Wellington Dias desviou 161 milhões do orçamento da educação. Este ano o desvio vai ser ainda maior. Mesmo com o FUNDEB, que não tem "dinheiro novo", as verbas vão ser também minguadas.

Sucateamento do IAPEP

Por outro lado, existe o problema do IAPEP. O órgão está sendo sucateado pelo Sr. Rufino, com toda a anuência da Sra. Lucile, piorando as condições de atendimento dos servdores públicos nas clínicas particulares. Os segurados do IAPEP são tratados com discriminação na rede conveniada. Muitos se sentem humilhados, a maioria sequer consegue ser atendido no dia em que precisa. Na urgência/amergência só somos aceitos uma vez por mês, corremos um sério perigo de vida, principalmente quem tem problemas cardiovasculres e respiratórios. Ninguém sabe o que está sendo feito com o dinheiro que colocamos no cofre do IAPEP todo mês, pois os repasses para as clínicas conveniadas não estão sendo feitos desde dezembro.

Auditoria já!

Isso exige, como explica o professor Hallysson Ferreira, dirigente da CONLUTAS-PI, "muito mais do que denúncias. É preciso uma auditoria no órgão. O SINTE-I tem que sair do comodismo e do apoio ao governo neoliberal de Wellington Dias e encampar a auditoria para que possamos descubrir as falcatruas existentes no órgão. Deve também defender uma nova forma de gerenciamento do órgão controlado pelos trabalhadores através de um conselho administrativo deliberativo e paritário", afirma o professor Hallysson.

Todos na Luta!

Estamos em meio à campanha salarial que é, portanto, crucial para os/as tabalhadores/as em educação. Por isso, a categoria não pode cair no pessimismo, mesmo que a direção do SINTE-PI seja ligada ao governo do PT, pois quanto mais longe os trabalhadores/as estivem das assembléias gerais melhor para o governo e a direção pelega do sindicato. É isso que eles querem mesmo; fazer com que ostrabalhadores se afastem das lutas. Todos na luta!

Salários dos professores pelo mundo

Um professor brasileiro em início de carreira, segundo pesquisa da UNESCO, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano. O valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas, segundo a Unesco. Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.

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O salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro.

domingo, 12 de abril de 2009

DIGA NÂO AO DESMONTE DO IAPEP!


Dia 6 aconteceu o ato público contra os desmando no IAPEP. Participaram várias entidades de servidores públicos e lideranças ligadas a CUT e a Conlutas. Ainda estiveram presentes vários funcionários do IAPEP e os segurados que foram ao órgão naquele dia em busca de atendimento médico.
Muitas denúncias foram realizadas, principalmente pelos funcionários do IAPEP. Muitas delas com até 24 anos de trabalho vêem a atual crise como uma das piores que o instituto já enfrentou. O maior dos problemas se encontra na CLIAP (Clínica Aplicada) que antes realizava vários tipos atendimento com a vantagem de não ter o compartilhamento. Essa era uma alternativa para os servidores menos remunerados. Contudo, o governo está desmontando o órgão que passará em breve para os mandos da ENGERP e de Lucile, que já intenciona fundi-la com o HGV.

Fechamento do laboratório de análises

Triste também foi o fechamento do Laboratório de Análise, conhecido pela sua ótima estrutura e capacidade de atendimento, era outra alternativa para os servidores/as frente à máfia da clínicas particulares. Lá os servidores/as, principalmente as mulheres acima de 40 realizavam exames em quase todas as especialidades. Porém, o Sr. Rufino, como forma de sabotar o atendimento cortava as verbas para compra de reagentes necessários para realização dos exames. Como se não bastasse, a AVISA terminou fechando o laboratório de odontologia, depois de vários meses de notificação por falta de condições mínimas de higiene.É um verdadeiro descaso.
Mas, não pára por aí. Cada dia, mais os servidores se vêem humilhados nas filas das clínicas particulares que tratam de forma discriminada os segurados do IAPEP-saúde. Os retornos para exames na Med-imagem, por exemplo, dura cerca de até 15 dias, enquanto que para outros planos de saúde é feito o mais rápido possível. Segundo denúncia, a direção do IAPEP está com cinco meses que não efetua os repasses para os médicos credenciados. De fato não tem como haver atraso, pois todos os servidores descontam IAPEP-saúde independente do atendimento ou não. Os servidores ainda enfrentam problemas com os seus dependentes também no PLAMTA.
privatização da colônia de férias do IAPEP
Além dessas questões, a Colônia de Férias do IAPEP está em vias de privatização. Hoje em dia para se hospedar no local o servidor paga por cada apartamento R$ 80,00.
Pretendem desativar o atendimento no prédio central e transforma-los numa superintendência de previdência. Os futuros atendimento serão feitos junto como PLAMTA na zona norte.
De fato a intenção do governo Wellington Dias e Lucile é desmontar o IAPEP e avançar na privatização. Ou seja, querem que os servidores/as paguem a conta da crise que se abate sobre o mundo. Mas essa crise não foram os servidores que criaram. Foram os banqueiros. Por isso, para que os servidores não paguem pela crise, precisamos defender que seja realizada imediatamente uma auditoria nas contas do IAPE para averiguar os desmandos e as falcatruas que há décadas vem sendo feito com o fundo previdenciário dos servidores e com os outros recursos do órgão.

sábado, 21 de março de 2009

SINTE- Campanha salarial sem índice de reajuste é enrolação!

Por uma campanha salarial de verdade com lutas e mobilização!

No programa de rádio do dia 28 de março e no site da entidade, a direção do SINTE-PI deu uma mostra clara de como quer conduzir a campanha salarial. Uma das diretoras do SINTE-PI, Núbia, chegou adefender um reajuste de 13% para os funcionários e a um piso de 1.132,40 para os professores/as. Na verdade, a pauta de reivindicação está sendo rebaixada. Uma prova é que até hoje a economista da entidade não calculou as perdas salariais da categorias de 2008 a 2009. Diante disso, perguntamos à direção do SINTE-PI: O que a inflação levou de nossos salários? Como podemos recuperar o nosso poder de compra? Responda Odenir! Responda Núbia!
É pouco provável que respodam, porque estão atrelados ao governo. Por conta disso vão procurar esconder o tamanho do rombo em nossos salários. No ano passado as perdas chegavam a 47% segundo o próprio sindicato. A pauta de reivindicação apresentada pela direção do SINTE, além de não está sistematizada, não coloca inúmeras questões que foram colocadas na assembléia geral do dia 25, inclusive por nós da Conlutas.
diante desse descaso só nos resta exigir da diração do SINTE-PI que apresente ao governo tudo que foi proposto na assembléia do dia 25 de março. O carro chefe da campanha salarial deve ser o índice de reajuste(47%).
Todos á luta dia 06 de abril em frente aso Karnak!

terça-feira, 17 de março de 2009

Campanha salarial dos trabalhadores eme ducação 2009/2010

PROPOSTAS DE PAUTA DE REINVIDICAÇÕES
Nós, da Conlutas apresentar uma proposta de pauta de reivindicação na Asssembléia Geral do SINTE-PI no dia 25 de março. Lamentamos que a direção do SINTE-PI tenha menospresado todas elas e só tenha incluído na pauta oficial da entidade as ques~toes referentes aos professores substitutos. tal equívoco termina encobrindo os grandes problemas enfrentados pela categoria levantados em nossa pauta. Confira!

1. Cláusula - Econômica
Reposição das perdas salariais e aumento real de salário (calcular as perdas) rumo à implantação DO PISO DO DIEESE;
§1° - Aplicação do gatilho salarial todas às vezes que a inflação atingir os 5%;
§2° - Descongelamento da REGÊNCIA;
§3° - Pagamento de horas extras para trabalho fora da jornada de 20 ou 40h (sábado letivos);
§4° - Retorno da gratificação de localidade de risco em percentual de 20% sobre o vencimento básico;
§5° - Pagamentos dos atrasados de 1994 já!;
§ 6° - Pagamento dos precatórios já!

2. Cláusula - Jornada de trabalho
§1° - Garantir os 33% de HP, conforme lei nacional do PSPN;
§2° - Implantação em fevereiro de 2010 da jornada de 50% em sala de aula e 50% de HP;
§3° - Garantia da autonomia do trabalho pedagógico dos professores com o fim do HPC.

3. Cláusula - Funcionários/as
§1° - Jornada de 24/72 para auxiliar de seguranças;
§2° - Jornada de 6h diárias para administrativos;
§3 - periculosidade de 30% para auxiliar de seguranças;
§4° - Criação do Seguro de Vida (pecúlio) ligado ao IAPEP para auxiliar de seguranças;
§5° - Equipamentos para zeladores, merendeiras e seguranças, conforme normas do Ministério do Trabalho (MT);
§6°- Adotar as normas de seguranças do MT para organização dos espaços de trabalho nas escolas;
§7°- Contratação de Técnicos em Segurança no Trabalho pela SEDUC.
§8°- Insalubridade para merendeiras e seladoras;

4. Cláusula - Formação continuada
§1° - Oferta de cursos de graduação para professores/as de nível médio em convênio com a UESPI e UFPI;
§2° - Oferta pela SEDUC de cursos de graduação para servidores administrativos e operacionais;
§ 3° - Oferta de cursos de pós-graduação gratuitos.

5. Carreira e PCCS
§1° - Mudança de classe automática de acordo com a titulação;
§2° - Progressão funcional por tempo de serviço a cada 5 (cinco)anos de trabalho;
§3° - Manutenção de todas as os direitos do PCCS para os professores do programa das escolas integrais;
§4° - Fim da avaliação de desempenho.

6. Cláusula - Professores substitutos §1° Garantir aos professores/as substitutos os direitos constitucionais e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais como:
a) Assinatura da carteira de trabalho;
b) Pagamento dos 30% das férias;
c) Depósito do FGTS;
d) Depósito do INSS;
e) 88 ou 44 vales transportes, incluídos na folha regular;
f) Manutenção do contrato de trabalho de dois anos conforme o edital;
g) Fim dos contratos precarizados com a realização de concurso público para sanar o déficit de 5 mil professores.

7. Cláusula- aposentados
§1° - Reconstituição do fundo previdenciário dos servidores públicos, garantindo a proibição do desvio de dinheiro deste para qualquer outra finalidade;
§2° - Manutenção da paridade entre ativos/as e inativos/as.

8. Cláusula - IAPEP saúde
§1° - Manutenção da CLIAPE como patrimônio dos servidores;
§2° Retomada do atendimento no laboratório do IAPEP com revitalização da área de exames médicos em todas as especialidades, melhorando a capacidade de funcionamento do órgão;
§3° - Garantia do pleno atendimento em todas as clínicas conveniadas;
§4° - Manutenção do PLANTA com todos os dependentes dos associados;
§5° - Por um Conselho paritário e deliberativo no IAPEP.
9. Cláusula - Condições de trabalho
§1° - Ampliação e melhoria das instalações das escolas com construção de quadras de esporte cobertas, laboratórios de áreas:
§2°-Salas de professores/as devidamente equipadas com:
a) Biblioteca pedagógica;
b) Micro-computadores;
c) Material de expediente;
d) Banheiros com vestuários para professores/as e funcionários/as.
PLANO DE LUTAS DA CAMPANHA SALARIAL
Para Campanha Salarial apresentamos, em conjunto com a proposta de pauta a seguir, um calendário de atividades. Partimos da análise de que só com muita mobilização o governo Wellington Dias (PT) concederá nossas reivindicações.
Nossa campanha salarial deve ser lançada oficialmente no dia 30/03, dia nacional de lutas organizado pelas centrais Sindicais (CONLUTAS, INTERSINDICAL, CUT, CTB) contra as demissões e a retirada de direitos. Na ocasião sugerimos uma grande manifestação pública com concentração na Praça da Liberdade.
O SINTE-PI é pra Lutar!
COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO

Não basta ter pauta de reivindicação e plano de lutas se a Comissão de Negociação não tiver total independência do Karnak. É preciso atuar com autonomia na luta e na mesa de negociações de forma a defender a pauta da categoria.
Por isso, propomos uma COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO, escolhida em Assembléia Geral, formada por 11 (onze) membros, sendo 5 (cinco) da direção do SINTE-PI e 6 (seis) representantes da base. Que o comando não negocie nenhuma proposta que não seja aprovada em assembléia geral convocada previamente com este objetivo.
Pela total independência da Comissão de negociação do governo!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Governo Lula investiu menos em educação que seu antecessor

O primeiro mandato do governo Lula (PT), entre 2003 e 2007, gastou menos com educação que o último governo de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em seus dois governos, de 1995 e 2002.
O primeiro mandato do governo Lula (PT), entre 2003 e 2007, gastou menos com educação que o último governo de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em seus dois governos, de 1995 e 2002.
A porcentagem dedicada à educação no quadro de despesas da União caiu de 2,88% em 2003 - no início do governo petista - para 2,67% em 2004 e em 2005 e para 2,44% em 2006, voltando em 2007 ao mesmo patamar que ocupava no início do governo com 2,87%. A conclusão é da publicação "Financiamento da Educação no Governo Lula", elaborada pela Campanha Nacional pelo Direito da Educação e que será lançado no Fórum Social Mundial, em Belém (PA), na próxima quinta (29).

"Em termos objetivos, o financiamento da educação é a questão que mais precisa avançar [no Brasil]", diz Daniel Cara, coordenador do movimento. "[No orçamento] quanto é destinado a uma área diz a sua importância [como prioridade de governo." Governo Lula Para efeitos de análise, a equipe abordou a gestão petista e não apenas a atuação do MEC (Ministério da Educação). "O MEC não determina o investimento em educação, isso é feito pela área econômica", explica Daniel Cara. Esse tipo de abordagem, segundo ele, ajuda até na hora de saber a quem reclamar. Ou seja, com a equipe econômica e não reivindicando diretamente à equipe da educação.
A evolução orçamentária foi analisada de duas formas: pelos valores absolutos atribuídos à pasta da Educação e pelos percentuais que a área atingiu na composição total das verbas federais.
Em valores nominais, os números da educação se mantiveram e, até apresentam algum aumento. Foram R$ 19,56 bi em 2003 (2,88% das depesas totais); R$ 18,27 bi em 2004 (2,67%); R$ 19,21 bi em 2005 (2,67%); R$ 22,94 bi em 2006 (2,44%) e R$ 27,02 bi em 2007 (2,87%). No entanto, eles apontam a participação da área nos gastos da União. Entre 2003 e 2007, a receita total da União aumentou 32,1%, chegando em 2007 a R$ 954,5 bi. Perdeu espaço "Pode-se dizer que a educação perdeu espaço no orçamento federal executado no primeiro mandato do presidente Lula, chegando em 2006 ao seu menor patamar: 2,44%", escreve o advogado Salomão Ximenes, autor da análise.
Levando em conta os outros gastos do governo, a situação do ensino fica ainda mais crítica. Nos primeiros anos de governo Lula, a fatia do bolo foi duas vezes maior para o pagamento de juros da dívida que para educação.
"Se fôssemos comparar o orçamento da União a um orçamento familiar, o que faz uma família que tem uma dívida e precisa pagar alimentação e educação? A família renegocia a dívida para continuar sobrevivendo", compara Daniel. Histórico Segundo o levantamento, o Brasil liberou anualmente entre 1999 e 2007 algo em torno de 4% a 7% de seu PIB (Produto Interno Bruto) para o setor bancário, como pagamento de juros. Na educação, o investimento por ano de 1995 a 2005 foi, em média, de 4% do PIB , sendo 3,1% destinados à educação básica e 0,9% ao ensino superior.
O estudo não traz apenas críticas. "É inegável que têm ocorrido avanços, principalmente a partir do último ano do primeiro mandato de Lula", escreve José Marcelino de Rezende Pinto, professor da USP (Universidade de São Paulo). No entanto, todo momento ressalta-se a importância de aumentar o percentual do PIB investido em educação.
José Marcelino faz uma observação: "não se pode esquecer que o presidente Lula foi eleito com uma proposta de mudanças de fundo para o País (...). Nesse aspecto, o que se pode dizer é que sua política educacional foi, na melhor das hipóteses, tímida".
Retirado do portal da Udime dia 08.02.09

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Alunos com nota baixa: a culpa é do Estado ou do Professor?

A Secretaria de Educação de São Paulo divulgou esta semana uma pesquisa com professores da rede pública que mostra uma relação direta entre o número de docentes faltosos e o baixo desempenho dos alunos. De acordo com o estudo, “A cada ponto porcentual de aumento no índice de absenteísmo dos docentes da rede paulista, os estudantes da 4ª série do ensino fundamental perdem 7,5% na nota de língua portuguesa e 8,5% na de matemática. Esses números foram obtidos por meio do cruzamento de dados das faltas dos professores com as notas médias das escolas estaduais em 2007”.
É preciso atentar para uma questão que a pesquisa parece encobrir: por que tantos professores pedem licença das salas? Quem lê a notícia “Aluno de professor que falta tem nota mais baixa” esquece das agruras e até riscos aos quais muitos profissionais da educação são obrigados a se submeter.
Não é difícil de compreender o que leva um professor a se afastar provisoriamente das salas de aula. O profissional não precisaria pedir licença caso ele não ficasse abalado com a agressão verbal e, por vezes, física com a qual ele tem que conviver diariamente. A preocupação com as contas do mês talvez não fosse motivo de mal estar caso o salário pagasse o suor de um profissional que trabalha na sala de aula e no preparo delas, em casa; o estresse passaria longe de trabalhadores que pudessem atuar em um local com infra-estrutura adequada, segurança e condições ideais para o aprendizado dos alunos e o ofício de ensinar.
A exatidão numérica proposta pelo Estado tenta culpar somente os educadores pelo desempenho dos estudantes do ensino fundamental. Ele procura uma fonte de todos os males da educação pública e, ao deixar de relativizar os dados apresentados pela pesquisa, parece apontar para um “achado” do que seria a causa da precariedade do ensino. Mas a falta de recursos para a educação pública e a parca valorização profissional ainda são os grandes vilões do desenvolvimento do ensino no Brasil - até o Piso Salarial do Magistério Público da Educação Básica foi atacado pelo governador José Serra que, por opção, se nega a praticar uma verdadeira política de valorização do magistério de São Paulo.
Os educadores clamam incansavelmente por salários melhores, incentivos ao aprimoramento da sua formação profissional e pela garantia de condições dignas de trabalho. O fato é que o Estado se afastou da responsabilidade de cuidar da educação há muito tempo - sem apresentar qualquer atestado. Já passou da hora de voltar ao batente.
obs: retirado no site da CNTE