Átila Lira: lobo com pele de cordeiro
O atual secretário de educação é cria do velho PDS, PFL e PSDB e já foi gestor da SEDUC em 83 e de 1991 a 1994. Um de seus grandes méritos, junto com Freitas Neto, foi realizar a primeira reforma administrativa da década de 1990 caçando direitos do estatuto dos funcionários públicos, assim como ajudou a demitir milhares de funcionários públicos. Chegou a abandonar a SEDUC em plena greve dos professores, saindo para ser candidato ao governo em 1994. Como deputado federal se tornou sócio dos tubarões do ensino privado para os quais defendeu e enviou verbas públicas, amparando as escolas e faculdades particulares em sua atuação na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados (da qual fez parte durante 12 anos) assim como quando foi secretário de Ensino Médio e Tecnológico do MEC. Em 2006, presidiu a Associação Teresinense de Ensino, mantenedora da sua própria faculdade, a Santo Agostinho. Agora, de volta à SEDUC, disfarçado de “socialista” num partido burguês (PSB) e com o apoio de vários petistas como João de Deus, Átila Lira tenta dar uma de bom moço. Mas sabemos que seus planos são privatizantes da educação pública. Ironicamente diz-se “defensor” dos professores/as. Cuidado com esse lobo vestido de cordeiro!
Descaso com os substitutos!
Há muito tempo o governo do estado vem economizando milhões de reais através da contratação de professores substitutos, não concedendo nenhum direito trabalhista. Esses professores são contratados através de um concurso público, onde no edital afirma-se que “o contrato seria de dois anos, prorrogados por igual período, se necessário”. No entanto, desde o governo de W. Dias e agora passando pelo de W. Martins, esses trabalhadores são surpreendidos no final de cada ano com a suspensão dos seus contratos em dezembro, e consequentemente, os seus salários são suspensos até a relotação no ano seguinte.
DESCASO COM OS PROFESSORES SUBSTITUTOS
A situação é grave. Segundo o professor substituto o, Marcilio Ulisses, que trabalha em uma escola localizada no Parque Piauí “nesse intervalo de tempo, nós professores substitutos, ficamos á míngua, sem salários e com nossas contas à pagar. Tal medida não tem justificativa, pois em outros estados os contratos são cumpridos sem interrupção no final do ano”.
Diante disso, a CSP- Conlutas está estudando as medidas legais para dá um basta nesta arbitrariedade. Portanto, exigimos a relotação urgente de todos os professores substitutos assim como o pagamento dos meses correspondente às férias em que os mesmos ficaram sem receber. Devemos ainda exigir:
- Relotação de todos os substitutos já!
- Equiparação salarial entre efetivos e substitutos. Trabalho igual, salário igual!
- Plano de saúde;
- ncorporação no vencimento das gratificações de pós-graduações:
-Direitos trabalhistas e previdenciários para os substitutos;
-Abertura concurso público para professores efetivos e convocação dos que passaram no ultimo concurso.
-Fim do assédio moral nas escolas;
-Sindicalização para os temporários no SINTE-PI já!
ABAIXO O AUMENTO DE 10% DO IAPEP-SAÚDE!
Esses dias a imprensa tem divulgado o novo aumento no valor da taxa do IAPEP-Saúde. Segundo a imprensa foi o maior aumento que se ouviu falar nos planos de saúde. O próprio governo admite que existe um déficit de R$ 30 milhões mensais no fundo previdenciário da instituição. Isto é, do nosso dinheiro que é depositado some esse montante todo mês e ninguém sabe para onde vai. Não é de hoje que surgem denúncias de desvio de recursos do órgão.
Tal situação prejudica diretamente os/as trabalhadores/as em educação, pois com tanto descaso nosso plano de saúde e nossa previdência vão sendo privatizados paulatinamente. Basta ver que hoje milhares de servidores são obrigados a recorrerem aos planos privados para seus tratamentos ou previdência complementar.
É hora de dar um basta! Neste sentido, a direção do SINTE-PI deveria tomar todas as medidas para derrubá-lo esse aumento. Além disso deve lutar para que haja uma auditória pública amplamente fiscalizada. Os responsáveis pelos desvios devem ser presos e seus bens expropriados.
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