Não ao aumento dos deputados! 62% para o salário mínimo já!
A era Lula não conseguiu acabar com o sofrimento do povo. As chuvas continuam matando a população pobre, a exemplo das 1.100 pessoas no estado do Rio de Janeiro recentemente vítima de deslizamentos. Essa cena cruel que se repete a cada ano demonstrando o descompromisso dos governos com a população trabalhadora.
Mas diante de toda essa aflição, no início do governo Dilma, o ministro Guido Mântega anuncia um corte de R$ 50 bilhões no orçamento para este ano. Assim, os gastos com salários e manutenção de serviços públicos como saúde, educação, habitação e previdência, serão diminuídos. O ministro da fazenda afirma ainda que está sendo formulada uma nova Reforma da Previdência para 2011. Ou seja, mudanças novamente nas regras para aposentadoria, o que poderá levar os/as trabalhadores/as a ter que trabalhar mais tempo para adquirir o benefício. É só arrocho! Assim, começam a ficar claras as prioridades da presidenta Dilma.
Enquanto isso, os políticos aprovaram, em tempo recorde, um aumento abusivo nos seus salários. Tal aumento foi de 10 mil reais para deputados que passam a ganhar R$ 26.723,13. A aprovação do Projeto vai representar um reajuste de 61,83% no salário dos senadores e dos deputados federais, de 133,96% para o salário da presidenta Dilma e de 148,63% no do vice-presidente e dos ministros.
Enquanto isso aprovaram 35,00 reais (5,8%) de aumento para o salário mínimo. Fruto de um acordo entre as centrais governistas como a CUT e FS, não repõe nem a inflação do período que foi de 6,4%, nem muito menos acompanha a subida dos preços dos alimentos que em muitos casos foi de cerca de 30%.
Diante de todo este descaso por parte dos governos e dos parlamentares devemos repudiar essa situação. Nesse sentido, a CSP- Conlutas se incorporou ao abaixo-assinado nacional contra o aumento imoral dos salários dos membros do legislativo e do executivo. Assine e participe dessa luta!
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